segunda-feira, 26 de novembro de 2018

FLINTSTONE: O PRIMEIRO CÃO-ARQUEÓLOGO ALEMÃO

Chama-se FLINTSTONE, é um Sheepdog, tem 7 anos de idade, reside na Baviera, pertence ao arqueólogo DIETMAR KROEPEL (com quem constitui binómio), começou como cão de socorro a vítimas de avalanches e de detritos, tem ajudado a polícia a encontrar cadáveres soterrados há muito tempo (casos frios) na Alemanha, Áustria e Suíça, ajudou a encontrar uma mulher desaparecida há 30 anos em Naila, na Francónia Superior, tornou-se perito em detectar ossos humanos antigos no solo, é o primeiro e único ARCHAEO-DOG certificado na Alemanha, apoia agora arqueólogos nas escavações e é hoje objecto de destaque nos media de língua alemã.
O seu dono e condutor, o arqueólogo Dietmar Kroepel, acabou por fundar a Associação Archaeo-Dogs Bavaria e a Associação Federal de Cães de Arqueologia na Alemanha para que mais animais possam ser treinados como cães de arqueologia. Na Associação Federal, ele estabeleceu as regras para a apresentação dos testes caninos e os exames ainda são realizados por examinadores de cães de resgate. Para o próximo ano, segundo fez saber, serão fundadas associações com o mesmo propósito na Renânia do Norte-Vestfália e Baden-Württemberg. Cães com estas características aprenderão futuramente a trabalhar em paralelo com diferentes meios científicos que medem e perscrutem os solos e respectivas densidades.
A somar a isto, aos fins-de-semana e depois do trabalho, Kroepel e Flintstone ainda têm tempo para trabalhar para a polícia e participar em escavações. Saúda-se este binómio pioneiro e aguarda-se a chegada de outros. Talvez algum dia, quem sabe, a APIA (Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica) ou AAP (Associação dos Arqueólogos Portugueses) venham a ter ao seu dispor alguns destes preciosos auxiliares caninos.

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