Chama-se FLINTSTONE,
é um Sheepdog, tem 7 anos de idade, reside na Baviera, pertence ao arqueólogo DIETMAR KROEPEL
(com quem constitui binómio), começou como cão de socorro a vítimas de avalanches
e de detritos, tem ajudado a polícia a encontrar cadáveres soterrados há muito
tempo (casos frios) na Alemanha, Áustria e Suíça, ajudou a encontrar uma mulher
desaparecida há 30 anos em Naila, na Francónia Superior, tornou-se perito em detectar
ossos humanos antigos no solo, é o primeiro e único ARCHAEO-DOG
certificado na Alemanha, apoia agora arqueólogos nas escavações e é hoje objecto
de destaque nos media de língua alemã.
O seu dono e condutor, o
arqueólogo Dietmar Kroepel, acabou por fundar a Associação Archaeo-Dogs Bavaria
e a Associação Federal de Cães de Arqueologia na Alemanha para que mais animais
possam ser treinados como cães de arqueologia. Na Associação Federal, ele
estabeleceu as regras para a apresentação dos testes caninos e os exames ainda são
realizados por examinadores de cães de resgate. Para o próximo ano, segundo fez
saber, serão fundadas associações com o mesmo propósito na Renânia do Norte-Vestfália
e Baden-Württemberg. Cães com estas características aprenderão futuramente a
trabalhar em paralelo com diferentes meios científicos que medem e perscrutem
os solos e respectivas densidades.
A somar a isto, aos
fins-de-semana e depois do trabalho, Kroepel e Flintstone ainda têm tempo para
trabalhar para a polícia e participar em escavações. Saúda-se este binómio
pioneiro e aguarda-se a chegada de outros. Talvez algum dia, quem sabe, a APIA (Associação
Portuguesa de Investigação Arqueológica) ou AAP (Associação dos Arqueólogos
Portugueses) venham a ter ao seu dispor alguns destes preciosos auxiliares
caninos.
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