É o que parece dizer o CPA
negro CAPO
devidamente instalado num cisne de encher, a flutuar sobre as águas calmas de
uma piscina, tal qual um Drakkar a deslizar num fiorde. O pastor adorou de tal
maneira a experiência que não queria largar o cisne de jeito nenhum! Nas suas
andanças de marinheiro foi escoltado pelos irmãos, o PACO e a PRADA,
o primeiro por terra e a segunda dentro de água, a nadar lado a lado com o
cisne, tal qual navio de escolta.
A Prada veio da ninhada
com o Capo e permanecerão juntos até que um deles desapareça, sendo dois irmãos
muito chegados e cúmplices – onde estiver um está o outro, muito embora a
cachorra seja mais dada a inventar. Por força do destino, o terceiro cachorro
da ninhada, o Paco, é companheiro, desafiando-os vezes sem conta para correrias
que parecem não ter fim. Não obstante, o Capo protege a Prada e vice-versa.
Podemos ver isso na foto seguinte, onde a cachorra por várias vezes foi certificar-se
do bem-estar do mano.
Mas “como conhaque é
conhaque e serviço é serviço”, o Capo foi ainda convidado para se iniciar no
túnel humano em liberdade, tarefa que depressa aceitou e venceu com grande
facilidade, ao passar pelas pernas da Teti e do João Pedro, prestáveis novatos
nestes ofícios que em boa hora foram convocados.
Como estes CPA’s se
destinam à guarda de habitações, para que melhor possam desempenhar o seu
trabalho, é de todo conveniente que não se intimidem com pessoas na sua frente,
quer estejam paradas ou em movimento. Tendo isto como meta e para
robustecimento de carácter, convidámos ainda o Capo para saltar um obstáculo
humano constituído pelos colaboradores atrás mencionados, que
injustificadamente temeram pela sua integridade, como se pode ver na foto
seguinte.
A Carla está a
transformar-se numa excelente condutora canina, a evidenciar pormenores
técnicos que a projectarão para desafios cada vez mais exigentes. Hoje foi-lhe
pedido que fizesse com os seus dois cães uma vertical de rede com 1 metro de
altura, tarefa que venceu com estilo e galhardia (vale a pena reparar no
pormenor da trela). O cão presente na foto é o Capo, um camarada concentrado
que tudo observa.
Depois foi a vez da Prada,
que é a antítese do irmão e que não dispensa o travamento, já que se manda para
cima seja do que for. Também a cachorra depressa fez o salto e sem maiores
dificuldades. Acréscimo de dificuldades teve a Carla, que para poder marcar os
saltos aos cães teve que o fazer em bicos de pés.
Como o Capo está a
revelar-se um cão acima da média e a Carla precisa de se tornar hábil nas
mudanças de andamento a solicitar aos cães, convidámos os dois para a
transposição de um obstáculo composto por duas mesas circulares. A condutora
esquece-se de se adiantar em relação aos cães no 2º e 3º momentos dos saltos,
esquecimento que a levou a repetir o exercício quantas vezes foi necessário.
Depois de algumas tentativas mal concebidas e frustradas, o obstáculo foi
vencido conforme o desejado.
A Carla teve que render o
João Paulo no obstáculo humano, porque o mancebo sentiu ameaçada a sua
integridade física e temeu sair dali desfigurado. Apesar de não correr esse
risco, dispensámo-lo sem maiores delongas porque queremos vê-lo feliz e sempre
alegre.
Este é o resumo do
trabalho desenvolvido na manhã de hoje, ocasião que aproveitámos para aprender
e melhor valer aos nossos cães. Obrigado Carla, valeu a pena!
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