Nos Estados
norte-americanos atingidos pelo Furacão Katrina 250.000 animais foram deixados
para trás, uns porque os seus donos pensavam regressar em breve e outros porque
socorristas e abrigos humanos não resgatavam nem abrigavam cães e gatos, o que
levou muitas famílias a abandoná-los. Quase metade das pessoas que ficaram para
trás e que se negaram a abandonar os seus animais pereceu ao seu lado. Este
devastador desastre natural acabou por alterar o relacionamento das pessoas com
os animais domésticos, levando a sociedade a reconhecer a importância dos
animais para o bem-estar dos humanos e tudo fazer para salvá-los das
catástrofes naturais.
Por causa disso, o Governo
Federal Americano aprovou em 2006 a “Lei de Padrões de Transporte e Evacuação
de Animais de Estimação”(PETS), que impulsionou agências de resgate para salvar
animais de estimação e a partir daí mais de 30 Estados implementaram leis que
prevêem a evacuação, o transporte e o abrigo temporário de animais domésticos e
de serviço em caso de desastre, desde tornados até incêndios florestais.
Agora que saiu a público o
relatório do incêndio de Pedrogão Grande, saber-se-á quantos animais domésticos
ficaram para trás e morreram incinerados? Não sabemos se existe por cá uma lei
igual à americana, mas se não há, está em
falta e a sua entrada em vigor perca por ser tardia.
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