sexta-feira, 13 de outubro de 2017

AO ENTRAR EM CASA TIRE A COLEIRA AO CÃO!

Há dois dias atrás, para lá do Canal Inglês, segundo noticiou a imprensa britânica, um tal de Adriam James, que a nosso ver devia ser incriminado por homicídio e tortura a animal, foi trabalhar e deixou o seu pequeno Border Terrier “Rocco”(na foto abaixo) com a coleira posta. Na sua ausência e por incúria sua, o cachorrinho prendeu a coleira no puxador de uma porta, não se conseguiu soltar e acabou por morrer enforcado, o que nos leva a perguntar se a depressão sazonal de inverno, que afecta tão grande número de britânicos, já não começa a surtir os seus efeitos logo no Outono?!
O descuidado proprietário canino veio para as redes sociais lamentar-se da sua má sorte e alcançou a solidariedade de muitos proprietários de Border Terriers, que num gesto de homenagem pelo cachorrinho gratuitamente desaparecido, tiraram as colheiras aos seus e publicaram as suas fotos na Internet. Como resultado da solidariedade havida em torno da trágica morte do “Rocco”, foi aberta uma conta bancária que já conta com 5.692.60 libras provenientes de 466 donativos, montante a entregar à “Border Terrier Welfare”, uma instituição de caridade registada que ajuda a encontrar novos lares para Border Terriers que foram abandonados (do mal, o menos ou há males que vêm por bem!).
Não temos certeza disto mas parece-nos que muitas vezes o contacto entre homens e cães resulta numa estranha permuta: os cães ganham juízo e os homens tornam-se irracionais! E como há muitos que ao sair de casa deixam a televisão ligada para que os seus cães a vejam mas esquecem-se indevidamente de tirar-lhes as coleiras e estranguladores, queremos aqui relembrar-lhes que não se esqueçam de tirar-lhas, já que o perigo espreita e ninguém deseja sérios dissabores. A coleira foi feita para o uso da trela e ambas só são necessárias nas saídas ao exterior, sendo perfeitamente dispensáveis no aconselho do lar. Ao vir da rua com o cão, a primeira coisa a fazer ao chegar a casa é tirar-lhe a coleira, gesto simples que tornado rotina pode salvar o animal, pormenor que o nosso amigo britânico desconhecia. 

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