sábado, 7 de outubro de 2017

FORAM A BANHOS!

Este Sábado com a temperatura acima dos 30 graus celsius, optámos por levar 3 binómios para a praia e ensinar os cães a nadar correctamente, já que nem todos sabem e todos precisam de aprender, não tanto como prática útil mas como subsídio de sobrevivência para os animais.
Como há muito tempo não compramos o “Almanaque Borda-d’água” e não estamos acostumados ainda a fazê-lo pela Internet, acabámos por apanhar a maré vazia quando nos convinha a cheia, pequeno contratempo que nos transportou de um ribeiro para um imenso rio, onde quase se apanhavam polvos “à biqueirada”.
Dos três cães convidados: um CPA lobeiro, um cachorro Rottweiler e uma SRD molossóide, aquele que mais nos preocupava era o “porquinho alemão” (Rottweiler) porque a raça parece não ter sido feita para a água e raros são os seus exemplares que nadam instintivamente. Pela fotografia abaixo, tirada a contra luz, estávamos cheios de carradas de razão, porque o Slinky desusava os membros posteriores e nadava “à prego”, somente com as mãos e em círculo (saiu de lá a nadar mas carece de reavivamento para fixação).
O Bor, o Pastor Alemão, é tão rápido em terra como no mar e a Hope, a SRD, não apresentou nenhuns problemas dentro de água e aprendeu a nadar sem dificuldades, muito embora se sinta mais cómoda a nadar para terra do que mar adentro. E porque a obediência não pode depender de circunstâncias ideais, exigimos dos binómios a mesma disciplina dentro e fora de água.
E marchar por marchar, ainda por cima num dia de muito calor, mais vale fazê-lo dentro de água, os cães agradecem, os donos pouco se importam e os polvos não apresentaram qualquer reclamação.
Dando seguimento à fixação dos comandos de “à frente” e “atrás” operada anteontem, os binómios presentes foram convidados para escalar um rochedo de “brecha da arrábida”, pedra multicolor unicamente existente na Serra da Arrábida em Setúbal, por sinal muito bonita, que é um conglomerado ou rudito, porque é constituída fundamentalmente por clastos cimentados da dimensão do cascalho (4 a 64 mm). Como o rochedo se apresentava seco, tudo decorreu na máxima segurança.
Terminámos os trabalhos com várias passagens sobre um paredão estreito e alto, tendo como objectivo a aplicação e o reforço do “junto”. O Tomás provavelmente receberá um donativo inesperado, porque ao perfazer aquele paredão, pisou caca de alguém com graves distúrbios intestinais, oferta que muito o desagradou e que o levou a mandar os ténis fora mesmo depois de lavados! O que seria este mundo sem peripécias?
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Paulo/Bor, João/Hope e Tomás/Slinky. Os cães aprenderam o que foi preciso e os donos apanharam o sol que há muito precisavam. Para a semana há mais, novos desafios e vitórias para donos e cães. Até lá!

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