Recebemos do Sr. Joaquim
Pipa, nosso leitor de Luanda/Angola o seguinte email: “Boa noite Exmos. Senhores, amanhã hei-de comprar um cão de pastor macho
negro, resultado de um cruzamento entre uma cadela de cão de pastor alemão
preta totalmente negra e um pastor cinza lobeiro, filho de kane, ambos pedigree
e cá em Luanda. Posso considerar os pequenos como lobeiros, já que adquiri
na mesma casa duas fêmeas uma cinza castanha e outra muito mais cinza castanha
ainda e com a marca negra ao longo do dorso todo? Na barriga da mãe saíram
cães todos pretos e outros castanhos-cinza. Estimaria muito a vossa ajuda pois
ontem passei a noite toda no vosso site e hoje igualmente a procura de
respostas, pois fazem um trabalho fantástico e muito apurado. Segue o pai na foto.
Muito obrigado e um abraço”.
Amigo Joaquim Pita, melhor
seria que nos enviasse as fotos das cachorras que a do seu progenitor, porque
com menor margem de erro nos pronunciaríamos. De princípio as ditas cachorras
serão lobeiras e dizemos “de princípio” porque do beneficiamento entre um
lobeiro e uma negra ou vice-versa podem nascer cachorros preto-afogueados,
variedade que todos sabemos ser hoje dominante no Cão de Pastor Alemão. Contudo,
a presença do risco negro ao longo do dorso indicia claramente tratarem-se
lobeiras e de lobeiras ancestrais e próprias das linhas de trabalho. Se
porventura tiverem a pele branca e não azulada, então não restarão dúvidas.
Quanto ao pai da prole é um lobeiro” com todas as letras”!
Esperamos tê-lo
esclarecido, agradecemos-lhe o contacto, estamos sempre ao seu dispor e desejamos-lhe boa sorte com os
cachorros.
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