Apesar do Paulo dar a
impressão de ter ido apanhar borboletas para a serra com o Bhor e tê-lo feito com pézinhos de lã, sugestão que
eventualmente a foto acima poderia alimentar, o que se passou neste Sábado não foi exactamente isso, porque o dedicámos ao árduo trabalho binomial em altitude. Começámos pela
transposição de um muro de 150 cm e não dispensámos nenhum binómio da sua
execução, nem mesmo o constituído pela Isabel Palmela e pelo Pinscher
Sebastião. Na foto abaixo podemos ver a Bela e o Fox no final dessa
transposição.
Depois servimo-nos do
contorno de uma peça de artilharia de costa como “ponte-quebrada”,
convidando cães e donos a saltarem 100 cm em extensão, primeiro com os cães
atrás e depois com eles debaixo do comando de “à frente”. Nenhum binómio
apresentou dificuldades na resolução deste exercício e o Slinky até o adorou,
conforme atesta a foto seguinte.
Seguidamente aproveitámos
um alinhamento de marcos de pedra para exercitarmos os comandos de “em
frente”, “up”, “alto”, “senta” e “de pé”
com a classe sincronizada, na procura do futuro condicionamento que garantirá
aos cães vencer aquela sequência em liberdade e ratificar a sua obediência aos
donos.
Como não podia deixar de
acontecer naquele ecossistema, procedemos à subida de uma escarpa bastante
inclinada e farta em pedras soltas. Os binómios presentes não apresentaram
grandes dificuldades na subida, não só porque “para cima todos os santos ajudam”,
mas também porque todos os cães executaram na perfeição a ordem de “à
frente”. Cães e cadelas, o arranque da Hope é testemunha disso.
Já na descida as coisas
não correram assim tão bem, porque alguns cães continuam a não fazer “atrás”
como seria desejável, acabando alguns condutores a fazer “Scu”. Na foto seguinte
podemos ver o empenho do Tomás durante a descida da escarpa, segurando o Slinky
para que ambos descessem em segurança.
De falta de empenho
ninguém pode acusar o Tomás, a prová-lo está o rápido e franco progresso do seu
Rottweiler, que neste momento não rejeita serviço e não hesita em transpor barreiras
de 100 cm.
Depois da transposição de
verticais de 80 e 100 cm de altura, a classe foi convidada para ultrapassar
vários troncos de madeira, trabalho do qual não temos imagens. Depois disso
ainda houve tempo para se treinar no “espelho de solo”, uma das marcas
desta escola que deixamos por todos os lugares por onde passamos.
Ressaltou nesta ocasião a
vontade do Fox em ir mais além e do seu gosto em frequentar as aulas, porque do
ponto de vista atlético tem melhorado substancialmente as suas performances,
melhoria que deverá ser acompanhada por uma maior disponibilidade física da sua
condutora, que não a tendo agora, sempre acaba por travar inusitadamente o seu
companheiro canino.
De vento em popa andou o
Sebastião, que a nada se negou e tudo fez com celeridade e galhardia, apesar do
seu reduzido tamanho e pouca experiência da dona, condutora que está a
surpreender e que a cada dia que passa alcança novas vitórias. Na foto abaixo é
notório o esforço de ambos.
O João Graça tem que
tornar-se hábil na marcação dos saltos para a Hope, porque invariavelmente
perde o controlo da cadela ou puxa-a demasiado na vertical, obrigando-a a fazer
saltos de cabra, despropósito que podemos observar abaixo (veja-se o pormenor dos membros da cadela).
No final, a Joana Palmela,
que sempre acaba por ser fotógrafa, tirou uma foto ao Paulo e ao Bhor com
uma pequena embarcação ao fundo. A embarcação mal se vê mas os pimpões ficaram
bem no retrato (melhor que na 1ª foto deste artigo).
Participaram nos trabalhos
os seguintes binómios: Paulo/Bhor; João/Hope; Isabel/Sebastião, Bela/Fox e
Tomás/Slinky. Na subida da escarpa e por sua solicitação, a Joana Palmela conduziu
o Sebastião. Daqui agradecemos a todos o empenho e continuamos apostados no seu
progresso.
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