quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O CÃO DE MOZART: NEM A MORTE OS SEPAROU!

Tenho sérias dúvidas que este relato seja verdadeiro, mas é bonito e impossível não é, pois já tivemos notícia de situações idênticas e os cães não param de nos surpreender. Dizem que Wolfgang Amadeus Mozart, um dos génios musicais do Séc. XVIII, cuja genialidade foi reconhecida pelas principais Cortes da Europa, tinha uma má relação com o dinheiro ao ponto de não se saber governar, fragilidade que levou muitos oportunistas a explorar a sua ingenuidade e arte (disto não restam dúvidas).
A sua vida de casado bem cedo começou a desmoronar-se e a mulher acabou por abandoná-lo. A mãe que ele tanto amava adoeceu gravemente e viu-se obrigado a vender composições para lhe comprar remédios. Apesar do esforço, ela viria a falecer alguns meses depois, deixando-o triste e desiludido.
Doente, viria a morrer no dia 5 de Dezembro de 1791, sendo apenas acompanhado na agonia pelo seu cão. Foi enterrado em Viena numa vala comum, normalmente destinada aos indigentes, sem qualquer placa ou lápide com o seu nome.
A sua mulher, Constanze Weber, que se encontrava em Paris, ao ter notícia da morte de Mozart partiu para Viena a fim de visitar o túmulo do marido. Ao chegar lá, ficou chocada ao saber que o seu ex-marido havia sido enterrado como um indigente, sem que lhe atribuíssem um placa ou uma lápide. 
Desesperada, resolveu vasculhar aquele cemitério à procura de alguma pista que lhe indicasse onde o músico fora enterrado. Naquele dia chovia e fazia frio na Capital austríaca. Procurando entre os túmulos, reparou num pequeno corpo congelado sobre terra batida. Ao acercar-se dele, viu que se tratava do cachorro predilecto de Mozart.
Foi graças ao amor incondicional daquele cão que o cadáver de Mozart foi encontrado e removido da vala comum para outra individual e identificada. Hoje, quem for a Viena e visitar o Cemitério de São Marcos, verá um grande mausoléu onde estão os corpos do grande compositor e o do seu cão.
Alguns cães têm morrido junto às sepulturas dos seus donos e continuarão a morrer, permanecendo ali desinteressados da vida até que finalmente a morte os toma, amigos que vale a pena exaltar pela extrema dedicação aos seus companheiros humanos.

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