O motorista do Papa,
depois de lhe ter dito tudo para o demover das suas intenções, contrariado, lá
anuiu em trocar de lugar com Sua Santidade, passando para o banco de trás da
limusina papal e entregando o volante ao “representante” de São Pedro na terra.
O Papa, que já não conduzia desde que o tornaram cardeal, entusiasmou-se e
ultrapassou os 200 quilómetros horários, circulando de “prego ao fundo” pelas
ruas de Roma, despropósito e ilegalidade que levou um Carabinieri (polícia) a
persegui-lo e a mandá-lo parar.
O Papa encosta finalmente
o carro e o polícia acerca-se dele. Quando o agente da autoridade repara no
motorista, reconhece-o imediatamente e corre para o rádio que tinha no
carro-patrulha, contactando de imediato o seu Comandante, dizendo-lhe: “Chefe,
mandei parar uma limusina que circulava a 205 Km/h”. O Chefe, não entendendo a
indecisão do seu subordinado, perguntou-lhe do que esperava para passar a respectiva
multa àquele prevaricador.
“Não sei se deva, porque é
uma pessoa muitíssimo importante!”- Disse o Carabinieri. O Chefe pergunta-lhe
de quem se trata, se de um deputado, do Presidente da Câmara de Roma, do 1º
Ministro ou do Presidente da República Italiana, ao que o polícia respondeu
tratar-se de alguém ainda mais importante. Já irritado e vociferando, o Comandante
perguntou-lhe de quem se tratava afinal. O Carabinieri hesitando, adiantou: “Acho
que é Deus!”. Estranhando aquela exclamação, o Comandante perguntou-lhe qual a
razão que o levava a concluir ser Deus, ao que ele respondeu: “É que o
motorista d’Ele é o Papa!”.
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