Na Acendura Brava sempre
ensinámos os cães a recusarem comida dada por estranhos e a encontrada no chão.
No caso específico dos cães destinados à guarda, ensinamo-los também a atacarem
quem os intenta subornar. Acerca deste assunto fomos interpelados por um aluno
recente que nos pôs a seguinte questão: Não será tal ensino perigoso quando o
dono é obrigado momentaneamente a deixar o cão sozinho para ir tratar dos seus
afazeres, particularmente diante de crianças e demais inocente gente? É evidente
que sim atendendo às crianças e aos pais, uns porque não têm a responsabilidade
necessária e os outros porque são na maioria dos casos irresponsáveis. Assim, a
habituação às crianças e aos seus exageros é parte indispensável do currículo a
ministrar aos cães de guarda.
Quando o cão não corre o risco de ser drogado ou
envenenado, deverá ser-lhe aplicado o comando de “quieto”, verificando-se o
contrário, deverá permanecer debaixo do comando de “atenção”. Debaixo da acção
do “quieto” não atacará ninguém e debaixo do “atenção” defender-se-á
automaticamente. Resumindo, tanto a acção como a inacção destes cães dependerão
do comando que lhes for aplicado.
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