quarta-feira, 27 de abril de 2016

NÓS POR CÁ: Ó MARCELO DAS MEDALHAS, DÁ LÁ UMA AO MUSTAFÁ!

No alvorecer do passado dia 25 de Abril e “Dia da Liberdade”, na rua D. Luís I (ao Cais do Sodré), em frente ao estabelecimento comercial “Palácio do Kebab”, o seu proprietário viu-se cercado por 20 “boys” saídos duma discoteca em frente, com idades compreendidas entre os 20 e os 25 anos, por se negar a servi-los, quando se encontrava a limpar aquele estabelecimento de restauração. Desgostosa por não ver satisfeito o seu pedido, aquela “maralha”  não foi de modas e decidiu dar uma lição inesquecível ao homem, um cidadão curdo de 35 anos, que apenas munido de uma faca de cozinha, suportou as arremetidas daqueles marginais, sendo agredido à garrafada, com um extintor e a pontapé, para além de ser intimidado com um tiro para o solo. Apesar da forte, continuada e desproporcionada oposição, o valente curdo manteve-se firme e conseguiu suster as sucessivas vagas dos seus agressores gorando os seus intentos. Nos vídeos divulgados pelos meios de comunicação social é possível ver, na ocasião em que desferia um golpe num dos seus agressores, o cuidado de evitar cortar-lhe o pescoço, optando por golpeá-lo na cara para não o matar. Atendendo à data, à valentia do homem e ao que estava em causa, deveria o Presidente da República legalizar a sua permanência aqui e condecorá-lo com a “Ordem da Liberdade”, já que tanto é dado à distribuição de medalhas.
Neste País, outrora de brandos costumes, é possível que os agressores sejam pouco penalizados, venham a ser reincidentes e instiguem outros a idêntica “proeza” mercê dos nossos valores culturais e princípios democráticos, parâmetros que esta gentalha não respeita e dos quais abusa para a prática da criminalidade. E se fosse consigo? Se fosse comigo e tivesse esse poder (quem o tem não vai fazer nada) deportava-os para os países da sua ascendência, como fizeram americanos e canadianos aos luso-descendentes açorianos de idêntico perfil, pois há que separar o trigo do joio e arrancar os parasitas da nossa democracia que comprometem a liberdade de todos. São actos como estes, quando não penalizados de acordo com a sua gravidade, que alimentam o racismo que todos condenamos. Se quisermos viver em paz, temos tirar do nosso meio, quanto antes, quem nos faz guerra. Bem ajas Mustafá, vou passar a ser teu cliente (é o mínimo que posso fazer).  

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