No alvorecer do
passado dia 25 de Abril e “Dia da Liberdade”, na rua D. Luís I (ao Cais do
Sodré), em frente ao estabelecimento comercial “Palácio do Kebab”, o seu
proprietário viu-se cercado por 20 “boys” saídos duma discoteca em frente, com
idades compreendidas entre os 20 e os 25 anos, por se negar a servi-los, quando
se encontrava a limpar aquele estabelecimento de restauração. Desgostosa por
não ver satisfeito o seu pedido, aquela “maralha” não foi de modas e decidiu dar uma lição
inesquecível ao homem, um cidadão curdo de 35 anos, que apenas munido de uma
faca de cozinha, suportou as arremetidas daqueles marginais, sendo agredido à
garrafada, com um extintor e a pontapé, para além de ser intimidado com um tiro
para o solo. Apesar da forte, continuada e desproporcionada oposição, o valente
curdo manteve-se firme e conseguiu suster as sucessivas vagas dos seus
agressores gorando os seus intentos. Nos vídeos divulgados pelos meios de
comunicação social é possível ver, na ocasião em que desferia um golpe num dos
seus agressores, o cuidado de evitar cortar-lhe o pescoço, optando por
golpeá-lo na cara para não o matar. Atendendo à data, à valentia do homem e ao
que estava em causa, deveria o Presidente da República legalizar a sua
permanência aqui e condecorá-lo com a “Ordem da Liberdade”, já que tanto é dado
à distribuição de medalhas.
Neste País, outrora
de brandos costumes, é possível que os agressores sejam pouco penalizados,
venham a ser reincidentes e instiguem outros a idêntica “proeza” mercê dos
nossos valores culturais e princípios democráticos, parâmetros que esta gentalha
não respeita e dos quais abusa para a prática da criminalidade. E se fosse
consigo? Se fosse comigo e tivesse esse poder (quem o tem não vai fazer nada) deportava-os
para os países da sua ascendência, como fizeram americanos e canadianos aos
luso-descendentes açorianos de idêntico perfil, pois há que separar o trigo do
joio e arrancar os parasitas da nossa democracia que comprometem a liberdade de
todos. São actos como estes, quando não penalizados de acordo com a sua gravidade,
que alimentam o racismo que todos condenamos. Se quisermos viver em paz, temos
tirar do nosso meio, quanto antes, quem nos faz guerra. Bem ajas Mustafá, vou passar a ser teu cliente (é o mínimo que posso fazer).
Sem comentários:
Enviar um comentário