Morreu ontem na Fazenda de
Lacticínios Woolsthorpe, no Estado Australiano de Victoria, a presumível cadela
mais velha do mundo: a Maggie, uma Kelpie black and tan, que segundo o seu
proprietário, o Sr. Brian McLaren, contava com 30 anos de idade. Como o dito
senhor perdeu há muito os papéis que certificavam a idade da sua cadela, o
título de cão mais velho do mundo continua a pertencer ao “Bluey”, um Cão de
Gado Australiano que morreu em 1939 com a idade de 29 anos de acordo com o
Livro de Recordes “Guiness”. McLaren justifica a idade da falecida cadela pela do
seu filho, que na altura tinha quatro anos quando lha ofereceu, então uma cachorrinha
de 8 semanas. Em dois dias a Maggie foi-se abaixo e repousa agora à sombra de um
pinheiro, num túmulo marcado dentro da propriedade onde sempre viveu.
Supõe-se que a raça canina
“Australian Kelpie” tenha ascendência ou algum parentesco com o Dingo e o
Smooth Collie, o que a ser verdade justificaria a longevidade da Maggie, uma
vez que os híbridos são mais longevos. Por sua vez, o Cão de Gado Australiano,
que também se crê descendente do Dingo e do Collie de pelo curto, haveria ainda
de receber infusão de Kelpie e Dálmata, sendo as duas raças australianas
aparentadas e naturalmente com maior esperança de vida. Quem nos dera que os
cães europeus tivessem tamanha longevidade, o que seria um milagre, porque árvore
ruim nunca deu bom fruto e boa semente em terra ruim nunca medrou!
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