ALEKSANDR LUKASHENKO, actual
presidente da Bielorrússia, está à beira de provocar a III guerra mundial com a
crise dos emigrantes, vindos de nações que não têm fronteiras terrestres com o
seu país e que ali chegam de avião com vistos passados pelas autoridades bielorussas,
unicamente com o propósito de ameaçar com a sua entrada a Polónia e os países
bálticos, criando a chamada “crise dos emigrantes” para pressionar o
levantamento das sanções económicas aplicadas à Bielorrússia. A Polónia já
enviou tropas para a fronteira comum e já se começam a ouvir tiros de ambos os
lados, provocações que de um momento para o outro podem transformar-se num
sério conflito.
Tudo isto acontece quando a Europa não tem um exército comum e não tem como enfrentar russos e chineses. Apesar de Putin parecer não morrer de amores pelo ditador bielorusso, o imbróglio agrada-lhe, apesar de dizer não querer envolver-se no assunto, apontando até agora duas soluções para o problema: deixar passar os emigrantes por uma questão humanitária ou dar dinheiro à Bielorrússia para os conter a troco de altas quantias, exactamente como se fez com a Turquia, ainda que esta tenha fronteiras com os povos em marcha. É evidente que Putin agrada-se do empobrecimento da Europa e da sua fragmentação. Nesta guerra de interesses, Lukashenko é um mero fantoche dos interesses soviéticos, um bandido em quem não se pode confiar e muito menos negociar, um algoz para o seu povo que sem qualquer pudor ameaça as fronteiras da EU, que são também fronteiras de Portugal. Poderá um reles bandido destes ameaçar a nossa democracia e liberdade? Não haverá meio de o parar? Temos a tecnologia, quem premirá o botão?
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