domingo, 7 de novembro de 2021

NEM DIMORFISMO NEM DISCRIMINAÇÃO, SOMENTE CORAGEM, DETERMINAÇÃO E PRONTIDÃO

 

Nos anos que leva a Acendura Brava, nunca fizemos qualquer tipo de diferenciação em matéria laboral entre cães e cadelas, condutores e condutoras, jamais distinguimos os binómios masculinos dos femininos e a todos, sem excepção, continuamos a exigir o rendimento considerado mínimo pelos nossos parâmetros, que para alguns são demasiado elevados, apesar do cão de uma senhora poder causar danos iguais ou superiores aos de um cavalheiro. Como importava industriar a Inês nos meandros da disciplina de guarda e continuamos a ser uma escola de condutores, convidámo-la junto com a Joana, filha do recém-chegado Pedro Mortágua e condutor do cachorro preto-afogueado Jonas, para algumas manobras de defesa, ocasião em que simultaneamente pedimos aos donos dos cães envolvidos celeridade na cessação dos ataques, uma vez que estes foram despoletados debaixo de provocação. O GIF acima reporta-se a um desses momentos e o seguinte à evasão de um intruso pela subida de uma rede, trabalho que coube à Inês, que debaixo de pressão, ficou por momentos a “patinar” com os pés na rede.

Apesar do medo inicial, a Joana, pela experiência havida, conseguiu vencê-lo e prontificou-se como cobaia para o passarinho. Longe de ter sido uma perigosa e desafiadora ave de rapina, a menina foi uma verdadeira pomba mansa, tão mansa que a maioria dos cães chegou a ter pena de dela. Miúda simpática e de cariz bondoso, foi de imediato convidada para acompanhar o pai à escola canina sempre que tal lhe seja possível.

O pai acabou também por ir para o Passarinho, foi mimoseado por alguns cães e teve uma excelente prestação, muita idêntica às que outrora teve oportunidade de assistir. Em face disto, resta-nos agradecer-lhe a prestimosa colaboração. Penso que a SRD Cookie, o CPA Jay e o Cão de Água Oliver, caso falassem, manifestariam a mesma opinião. 

Sem comentários:

Enviar um comentário