Nos
anos que leva a Acendura Brava, nunca fizemos qualquer tipo de diferenciação em
matéria laboral entre cães e cadelas, condutores e condutoras, jamais
distinguimos os binómios masculinos dos femininos e a todos, sem excepção,
continuamos a exigir o rendimento considerado mínimo pelos nossos parâmetros,
que para alguns são demasiado elevados, apesar do cão de uma senhora poder
causar danos iguais ou superiores aos de um cavalheiro. Como importava
industriar a Inês nos meandros da disciplina de guarda e continuamos a ser uma
escola de condutores, convidámo-la junto com a Joana, filha do recém-chegado
Pedro Mortágua e condutor do cachorro preto-afogueado Jonas, para algumas
manobras de defesa, ocasião em que simultaneamente pedimos aos donos dos cães
envolvidos celeridade na cessação dos ataques, uma vez que estes foram
despoletados debaixo de provocação. O GIF acima reporta-se a um desses momentos
e o seguinte à evasão de um intruso pela subida de uma rede, trabalho que coube
à Inês, que debaixo de pressão, ficou por momentos a “patinar” com os pés na
rede.
Apesar
do medo inicial, a Joana, pela experiência havida, conseguiu vencê-lo e
prontificou-se como cobaia para o passarinho. Longe de ter sido uma perigosa e
desafiadora ave de rapina, a menina foi uma verdadeira pomba mansa, tão mansa
que a maioria dos cães chegou a ter pena de dela. Miúda simpática e de cariz
bondoso, foi de imediato convidada para acompanhar o pai à escola canina sempre
que tal lhe seja possível.
O pai acabou também por ir para o Passarinho, foi mimoseado por alguns cães e teve uma excelente prestação, muita idêntica às que outrora teve oportunidade de assistir. Em face disto, resta-nos agradecer-lhe a prestimosa colaboração. Penso que a SRD Cookie, o CPA Jay e o Cão de Água Oliver, caso falassem, manifestariam a mesma opinião.
Sem comentários:
Enviar um comentário