Como uso
invariavelmente a expressão “SOLTAR A FRANGA” no contexto canino em
situações específicas e ela pode ter entre nós várias conotações pejorativas, vulgares,
reles e ordinárias, passo de imediato àquilo que entendo pela expressão, para
que não restem dúvidas sobre o que pretendo transmitir. Aluno que no adestramento
procura tudo o que lhe é acessório e despreza o essencial, obviamente que anda
a soltar a franga, a desaproveitar o que lhe é ensinado a troco do que lhe
apetece fazer. Anda igualmente a soltar a franga quando permanece numa escola
sem índice de progresso ou transita de escola em escola sem melhorar o seu
aproveitamento e o rendimento do seu cão.
Também quando após meses, sai de um
centro canino exactamente como entrou – sem saber nada! Largar a franga é
também aplicado àquele condutor que despreza os procedimentos e envereda pelos
seus instintos, criando suspeição no animal que conduz e obstáculos à fixação
dos códigos. Soltar a franga é não querer saber porque cansa, identificar os
problemas e deixar andar, sentir as dificuldade dos animais e nada fazer para
os ajudar e justificar constantemente os seus erros sem se
emendar. Em última análise, largar a franga é “esvoaçar” no adestramento e na
vida sem assentar os pés em terra firme. Espero ter-me feito compreender, mais
não consigo, porque sou limitado e ainda tenho muito que aprender.
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