Ontem,
“DIA DE TODOS OS SANTOS”,
porque era feriado, iniciámos a nossa sessão de treino mais cedo, o que veio
mesmo a calhar porque agora, com a mudança da hora, os dias são ainda mais
pequenos. Durante o dia não vimos nenhum miúdo ao “PÃO
POR DEUS”, tradição que se está a perder e que consiste na
criançada andar de porta em porta de saco na mão a pedir pró “Pão por Deus”,
recebendo dos moradores das casas pão, caramelos, rebuçados, frutos secos,
castanhas, bolos e por vezes até dinheiro, manifestação de solidariedade de
origem pagã reavivada depois do terrível TERRAMOTO
DE 1755 acontecido em Lisboa, transformando-se literalmente num
dia em “dar de comer a quem tem fome”. No início do Séc. XX, mais nos arredores
da Capital, mormente nos arrabaldes saloios, a prática de pedir para o “pão por
Deus” generalizou-se entre as crianças. Esta bonita tradição está ser conspurcada
e ameaçada pelo HALLOWEEN, dia
das bruxas, tradição anglo-saxónica com idêntica origem remota propagada pela
Internet.
Uma
vez operadas as correcções morfológicas, feita a potenciação e o robustecimento
de carácter dos cachorros, é chegado o tempo de apostarmos um pouco mais na
obediência e de procurarmos o nosso primeiro objectivo nesta área – a sua condução
em liberdade – objectivo que funciona como chave para o vindouro sucesso
binomial. Ontem a classe não podia ser mais heterogénea, tínhamos uma cachorra
do 1º Ciclo Escolar, a CPA Gaia; dois cães da Classe B, o CPA Bohr e SRD Kiko e
um cão da Classe A, o maroto do Soneca, que há muito deveria ter aprendido a tocar
harmónica. O trabalho incidiu sobre a obediência linear e um pequeno salto de
muro vertical, usado para uns como potenciação e para outros como manutenção,
com os donos para trás da linha de transposição.
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