O tablóide
britânico online DAILY
MIRROR, mais conhecido por Mirror, na sua edição de
anteontem, quarta-feira, dia 10 deste mês, está reclamar 3 alterações à lei
sobre os cães perigosos no Reino Unido, lembrando que nos últimos 10 anos morreram
20 pessoas após terem sido atacadas por um cão, que cerca de 200.000 pessoas
são atacadas por cães anualmente em INGLATERRA e
que os internamentos hospitalares devido a ataques caninos aumentaram 81% desde
2005. Para que os seus leitores compreendam a gravidade da situação, diz o dito
jornal a determinado passo: “Se esses números fossem causados por crimes com
armas de fogo, haveria um clamor nacional. No entanto, quando se trata de cães
perigosos - que podem ser tão letais quanto qualquer arma de fogo - as
autoridades olham para o outro lado. Se você cria, vende ou possui um cão
perigoso, você está a colocar vidas em risco. Como primeiro passo, a LEI DOS CÃES PERIGOSOS
deverá ser actualizada para aumentar o número de raças cuja propriedade é
ilegal. Qualquer pessoa que pretenda ter um cão potencialmente agressivo deverá
ser obrigada a frequentar um curso de formação e esse animal deverá ser
registado. Ou agimos agora ou colocamos mais vidas em perigo.”
As alterações à lei dos cães perigosos, que para o jornal são urgentes e necessárias, são: 1ª _ A actualização da lei sobre os cães perigosos, porque apenas 4 raças são por ela proibidas, a saber: o Dogo Argentino, o Fila Brasileiro, o Pitbull Terrier e o japonês Tosa Inu (uma lista nada chauvinista?!). Este alargamento visa tornar ilegal a posse, a criação e a venda de outros cães perigosos; 2ª _ Introduzir uma nova lei que obrigue os proprietários a registar certas raças caninas potencialmente perigosas, como já acontece na França e na Áustria; 3ª _ Qualquer pessoa que desejar possuir um cão de raça potencialmente perigosa deverá ser obrigada a frequentar um curso de adestramento e o comportamento do seu cão deverá ser objecto de avaliação. Como concordo em género, número e grau, nada mais tenho a acrescentar ou a comentar.
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