É
sabido que em algumas cadeias dos Estados Unidos, como parte de um plano de
reabilitação voluntário de prisioneiros, que são-lhes confiados cães para treino,
mormente como cães de assistência. Na Índia onde tudo acontece e as novidades
não param de surpreender-nos, mais precisamente na Cadeia Distrital e
Ernakulam, foi criado um centro de criação de cães que parece ter alcançado
relativo sucesso nos últimos dois anos. Este centro canino começou a funcionar
há 2 anos com a compra patrocinada de 3 cadelas: uma Labradora, uma Doberman e
uma Pastora Alemã e já vendeu 5 cachorros, enquanto outros morreram devido a
abortos. O superintendente da prisão, P. Vijayan, espera que este centro de
criação venha a ser mais lucrativo num futuro próximo. Este centro de criação
de cães prisional tem ganho popularidade boca a boca e as autoridades
carcerárias publicitam os cachorros disponíveis para venda nos jornais, o que
tem levado à sua venda imediata.
Os últimos dois cachorros foram vendidos na última quinta-feira, dia 11 do corrente mês, dois Pastores Alemães que foram vendidos a 25.000 lakh cada um, mal as autoridades os puseram à venda. Embora tivessem nascido e sobrevivido 3 cachorros, um deles foi dado ao dono do cão cedido para o acasalamento. Anteriormente aconteceu do mesmo modo, venderam-se 3 Dobermans pelo valor total de 89.000 lakh. Os animais são registados num clube canino e vacinados periodicamente. Cabe aos reclusos o manejo dos cães e a manutenção do centro de criação. “Eles (os presos) alimentam os cachorros, levam-nos a passear e a fazer exercício. O centro não ajuda somente os presos a integrar-se na produção, mas também oferece-lhes a oportunidade de se envolverem no negócio da criação de cães, que é muito lucrativo, quando forem libertados”, disse Eldho PY, Superintendente Adjunto da Cadeia, que também é responsável pelo centro de criação de cães. Numa altura em que são cada vez mais as prisões geridas por entidades privadas, criar cães pode ser uma iniciativa válida para contrabalançar as despesas, ocupar e formar reclusos e ajudá-los na sua futura integração social.
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