segunda-feira, 29 de novembro de 2021

ESCOCESES A BRAÇOS COM A TEMPESTADE ARWEN

 

Os escoceses têm andado a braços com a tempestade Arwen que não lhes tem dado descanso e que lhes tem causado vários problemas, com a rede eléctrica à cabeça, nomeadamente com o seu fornecimento, o que deixou milhares de lares seriamente afectados pelas recentes condições climatéricas severas. A protecção civil está em campo e a polícia vai lançando novos alertas, havendo algumas áreas que foram evacuadas por precaução. Na cidade de Aberdeenshire, um cãozinho foi electrocutado numa calçada devido a problemas com a rede eléctrica subterrânea, sendo de imediato levado a um veterinário.

Por prevenção, agora que as tempestades são mais constantes e severas nesta terra de brandos costumes (parece que também já foram com tempestades anteriores), causando avultados estragos, quem tem o seu cão num quintal ou noutro espaço exterior deverá recolhê-lo em casa durante a passagem das tempestades, que afortunadamente são ainda anunciadas com a devida antecedência. Ciclones, trovoadas, relâmpagos e raios, por vezes incêndios, queda de árvores, telhas de zinco a esvoaçar, desabamentos, viaturas levadas pela força da corrente, inundações e electrocussões, acompanham geralmente as tempestades e tudo pode levar à morte do animal quanto exposto a estes fenómenos, outrora ditos naturais e agora normais face às alterações climáticas promovidas pela humanidade.

Quem passa muito tempo fora de casa, longe do seu cão e com ele solto num terreno, deverá providenciar-lhe um abrigo que o proteja dos fenómenos acima discriminados, ensinando-o depois a ir abrigar-se lá. Proceder assim é uma obrigação dos donos, porque dificilmente terão socorro de mais alguém. A inexistência deste abrigo durante um tempestade poderá levar os animais a esconder-se em locais de difícil saída, donde só poderão sair com ajuda, se esta eventualmente chegar a tempo - arranjar um abrigo é evitar o trauma.

Quando a tempestade estoira e os donos estão em casa com o seu cão, deverão acalmá-lo e proceder às suas rotinas diárias, convidando-o para jogos e brincadeiras do seu agrado, para que não ganhe medo e fique traumatizado. Perante tempestades ligeiras e de menor dimensão, deverão sair ambos para a rua, pois importa que o animal se acostume aos elementos naturais e não os tema. Quando não se procede assim, dependendo do carácter do cão, mal a trovoada comece, corremos o risco de vê-lo esconder-se debaixo da cama ou dentro de um armário, sinal inequívoco de pavor que pode estender-se a outras situações e circunstâncias. Todos os donos terão brevemente oportunidade de ajudar os seus cães e conseguir acalmá-los, uma vez que o Ano Novo está próximo e tiros, foguetes e algazarra sempre anunciam a sua chegada, muito embora eu não entenda porquê.

PS: Como alguns cães, por meios ainda por revelar, têm a capacidade de prever a aproximação de uma trovoada antes da sua apresentação, é de todo conveniente que não a entendam como um mau presságio.

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