Os
escoceses têm andado a braços com a tempestade Arwen que não lhes tem dado
descanso e que lhes tem causado vários problemas, com a rede eléctrica à cabeça,
nomeadamente com o seu fornecimento, o que deixou milhares de lares seriamente
afectados pelas recentes condições climatéricas severas. A protecção civil está
em campo e a polícia vai lançando novos alertas, havendo algumas áreas que
foram evacuadas por precaução. Na cidade de Aberdeenshire, um cãozinho foi
electrocutado numa calçada devido a problemas com a rede eléctrica subterrânea,
sendo de imediato levado a um veterinário.
Por
prevenção, agora que as tempestades são mais constantes e severas nesta terra
de brandos costumes (parece que também já foram com tempestades anteriores),
causando avultados estragos, quem tem o seu cão num quintal ou noutro espaço
exterior deverá recolhê-lo em casa durante a passagem das tempestades, que afortunadamente
são ainda anunciadas com a devida antecedência. Ciclones, trovoadas, relâmpagos
e raios, por vezes incêndios, queda de árvores, telhas de zinco a esvoaçar,
desabamentos, viaturas levadas pela força da corrente, inundações e electrocussões,
acompanham geralmente as tempestades e tudo pode levar à morte do animal quanto
exposto a estes fenómenos, outrora ditos naturais e agora normais face às
alterações climáticas promovidas pela humanidade.
Quem
passa muito tempo fora de casa, longe do seu cão e com ele solto num terreno,
deverá providenciar-lhe um abrigo que o proteja dos fenómenos acima
discriminados, ensinando-o depois a ir abrigar-se lá. Proceder assim é uma
obrigação dos donos, porque dificilmente terão socorro de mais alguém. A
inexistência deste abrigo durante um tempestade poderá levar os animais a
esconder-se em locais de difícil saída, donde só poderão sair com ajuda, se esta
eventualmente chegar a tempo - arranjar um abrigo é evitar o trauma.
Quando a tempestade estoira e os donos
estão em casa com o seu cão, deverão acalmá-lo e proceder às suas rotinas
diárias, convidando-o para jogos e brincadeiras do seu agrado, para que não
ganhe medo e fique traumatizado. Perante tempestades ligeiras e de menor
dimensão, deverão sair ambos para a rua, pois importa que o animal se acostume
aos elementos naturais e não os tema. Quando não se procede assim, dependendo
do carácter do cão, mal a trovoada comece, corremos o risco de vê-lo esconder-se
debaixo da cama ou dentro de um armário, sinal inequívoco de pavor que pode
estender-se a outras situações e circunstâncias. Todos os donos terão
brevemente oportunidade de ajudar os seus cães e conseguir acalmá-los, uma vez
que o Ano Novo está próximo e tiros, foguetes e algazarra sempre anunciam a sua
chegada, muito embora eu não entenda porquê.
PS: Como alguns cães, por meios ainda por revelar, têm a capacidade de prever a aproximação de uma trovoada antes da sua apresentação, é de todo conveniente que não a entendam como um mau presságio.
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