Muitas
vezes, a pensar no socorro e salvaguarda dos seus cães, particularmente
naqueles condutores mais distraídos e menos atentos, também junto dos mais
tensos e dos mais facilmente dominados pela surpresa, por ausência de outras de
opções, somos obrigados a enfatizar os procedimentos mais básicos até se
tornarem neles praticamente instintivos, porque nem todos possuem a
clarividência e a serenidade necessárias para agir correctamente debaixo de
tensão ou perigo iminente. O que fazemos com os procedimentos fazemo-lo também
com os códigos que possibilitam a pronta comunicação entre homens e cães (1).
E tudo isto porquê? Para evitar que fiquem de mãos atadas e entrem em desespero.
Hoje vou falar de uma atitude inteligente por parte de uma senhora inglesa,
Mandy Wright, que se encontrava na rua a passear os seus dois cães e que
gostava que todos memorizassem. Tudo aconteceu na aldeia inglesa de Moulton
(Northampton), na passada sexta-feira, dia 12 de novembro, por voltas das 20
horas na Park Lane.
Ao
caminhar com os seus cães ali, Mandy reparou que uma carrinha branca suspeita,
de matrícula estrangeira, que estava a segui-la à distância, sendo nisso
secundada por outra. Tendo conhecimento de episódios anteriores de roubo de
cães, optou por um maneira engenhosa de dissuadir os suspeitos. Dirigiu-se à
porta de uma habitação e fingiu tocar a campainha, procedimento suficiente para
que os seus perseguidores partissem em alta velocidade, deixando-a regressar a
casa com os dois cães, sã e salva, sem contudo ser capaz de fornecer qualquer
descrição pormenorizada dos veículos. Face ao possível roubo de cães naquelas
paragens, a polícia aconselha os donos dos cães a circular em locais públicos
bem iluminados e a ligar para o número de emergência (999) em caso de suspeita
ou debaixo de possível ameaça. Saúda-se a atitude inteligente de Mandy Wright.
(1)O código é o conjunto de comandos instalados num cão que possibilita o rápido entendimento e cumprimento das intenções do seu dono ou condutor e que aponta directamente para a necessidade de aquisição do vocabulário escolar, donde se deverá varrer o “NIM” e o uso de diferentes palavras para a mesma acção – quanto mais sucinta for a ordem, mais rápido é o seu cumprimento – até porque raros são os cães que entendem o mais elaborado dos discursos!
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