quarta-feira, 10 de novembro de 2021

A MATANÇA CONTINUA

 

Ciclicamente, por toda a parte, aparece alguém empenhado em envenenar cães e a matá-los, valendo-se para isso de pedaços de carne envenenados ou “recheados” com lâminas de barbear, vidros, pregos e até parafusos. O método mais comum é “rechear” umas salsichas, uma costeleta ou um pedaço de frango e os cães ficam em risco de vida ou acabam por morrer. Estamos a falar de um crime que pode dar prisão efectiva em qualquer país da UE.

Não obstante, na cidade alemã de VOERDE, localizada no distrito de Wesel, na região administrativa de Düsseldorf (NRW), enquanto caminhava com o seu cão na rua Teichacker, uma senhora reparou que o animal comeu inadvertidamente uma isca de salsicha. Alarmada, levou imediatamente a sua cruzada de Pastor alemão, de nome JUNA com 14 anos de idade, para uma clínica veterinária em Duisburg. Na raio x confirmou-se que a cadela havia comido vidro partido e foi-lhe administrado um emético para que vomitasse aqueles lesivos corpos estranhos. Na sequência, a enfraquecida cadela desmaiou na clínica e teve que ser assistida por mais de 3 horas, só saindo de lá depois de se livrar dos vidros e de se encontrar livre de perigo.

Face ao problema, que está cá e mata, senso de responsabilidade e reflexão parecem faltar àqueles donos que compram brinquedos em forma de salsicha e coxa de frango, providenciando através desse simulacro a intoxicação fatal dos seus cães! Cães atrelados aos donos correm substancialmente menos riscos do que os conduzidos com trelas extensíveis ou soltos e os que saem à rua açaimados mais protegidos estão. Variar os brinquedos e aproveitar outros circunstanciais para levar os animais a procurá-los nos espaços públicos é induzir os animais ao envenenamento, porque a variedade que leva à procura pode não excluir as apetecíveis iscas venenosas. 

Para maior segurança dos cães, eles devem conhecer os seus brinquedos pelo nome e trazê-los sempre para os donos, trabalho de casa que os levará a desprezar os que lhes são alheios enquanto procuram os seus. Nem os donos e muito menos os estranhos deverão dar de comida aos animais nos espaços públicos, porque isso é criar pressupostos para a intoxicação dos cães que são animais de hábitos. Todo o proprietário canino que se preza, para além destas acções, ainda se dirige uma escola canina para ensinar ao seu cão a recusar de engodos, disposto a reduzir a zero o risco de intoxicação. Infelizmente a matança vai continuar e os menos preparados ou desprezados serão os primeiros a sentir o "azar".

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