Segundo é notícia nas principais
agências noticiosas norte-americanas, uma cidadã de Riverside, Califórnia,
Sarah Stephens, ao ouvir algo estranho no seu quintal durante a noite, decidiu
consultar as suas câmeras de vigilância para saber o que se passava, ficando
aterrorizada com o que viu: uma jovem saltou a cerca e invadiu o seu quintal,
como não conseguiu entrar em casa, foi esconder-se dentro da barraca de um cão.
A dona da casa ignorava por completo quem era aquela invasora, mas ouvindo
sirenes por perto, ficou com a sensação que estava a fugir à polícia. Sarah
tinha o marido em casa, três cães fortes e ferozes a seu lado, uma espingarda e
também um taco de basebol. Se você se encontrasse na mesma circunstância como
procederia?
Há que dar os parabéns à
sensatez desta norte-americana, que depois de acordar o marido, ligou para o
911 (número de emergência equivalente ao nosso 112) e conservou os cães dentro
de casa, porque não tinha a certeza se a invasora se encontrava armada ou não e
caso ela intentasse entrar naquela casa antes da chegada da polícia, os seus residentes
estariam aptos, prontos e bem apetrechados para rechaçá-la.
Felizmente nada disso foi
necessário, porque a polícia chegou rapidamente com um cão de rastreamento,
surpreendendo a jovem no seu esconderijo e o seu companheiro de 18 anos de
idade que se encontrava acoitado num quintal vizinho. Ambos haviam roubado um
carro, foram perseguidos pela polícia e intentavam escapar-se por ali. A Sr.ª
Stephens sentiu-se aliviada quando viu os dois jovens finalmente algemados e
não consegue deixar de pensar no que teria acontecido se não estivesse acordada,
não ouvisse os roídos e não reparasse nas câmeras de vigilância. Previdente,
esta família tem agora mais bloqueios e luzes de detecção de movimento para
evitar que algum assim aconteça outra vez.
Para além da louvável
sensatez que a Família Stephens demonstrou ao lidar com toda a situação, é de
realçar que em nenhum momento puseram em risco as suas vidas e as dos seus
animais, pormenor que muitos cidadãos mais exaltados poderiam não observar, ao soltar
os seus cães para depois irem enterrá-los, caso a invasora estivesse armada. E
como por norma um mal nunca vem só, ainda era possível que algum dos seus donos
fosse atingido também. Para tudo é preciso juízo e sorte, os cães de guarda que
o digam, porque alguns acabam feridos e outros mortos pelo transtorno ou
despropósito dos seus donos.
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