Os resultados que vamos
revelar foram extraídos de algumas estatísticas levadas a cabo pelo Jornal “The
New York Times”, que se valeu para o efeito dos registos caninos oficiais e da
boa vontade dos funcionais públicos relacionados com a problemática dos cães.
Averiguando onde se
hospedariam os cães acima dos 22 kg naquela grande metrópole, os investigadores
descobriram que 18% deles se encontra em Staten Island (o número mais levado),
que no Brooklin, em Manhattan e no Bairro de Queens o seu valor é idêntico
(14%) e que no Bronx apenas 10% dos cães pesam de 22 kg para cima.
Simultaneamente descobriu-se
que há medida que o preço das moradias aumentava, os cães que iam para lá viver
eram cada vez mais pequenos e caros. Querendo aquilatar da preferência dos
nova-iorquinos relativa às diferentes raças caninas, os investigadores ao
serviço daquele jornal, depois de afirmarem que há raças que sempre mantêm a
primazia em determinados bairros, como o é o caso do Pitbull no Brooklin e o
Rottweiler no Bronx (está-se mesmo a ver porquê), elaboram uma lista de
preferências das 10 primeiras.
No topo da lista de
preferências encontra o Yorkshire Terrier (1º), seguido pelo Shih Tzu (2º), em
terceiro vem o Labrador(3º), depois o Chihuahua (4º), logo a seguir o Pitbull
(5º), em 6º o Bichon Maltês, em 7º o Pastor Alemão, depois o Beagle (8º), em 9º
o Poodle e finalmente em 10º lugar o Lulu da Pomerânia. Há excepção do
Labrador, do Pitbull e do Pastor Alemão, os sete cães restantes são cães
miniatura, de luxo e de indumentária, muito embora o Beagle se preste pouco
para isso
Quanto aos nomes dos fiéis
amigos dos nova-iorquinos, os seis mais comuns são, por ordem decrescente, os
seguintes: Max, Bella, Coco, Charlie, Rocky e Lola. Nova Iorque é uma cidade
que retrata o mundo, uma enorme metrópole multicultural bem distinta de outras
cidades da América, onde a extravagância, o exotismo e a irreverência tropeçam
por vezes no crime, nas drogas e noutros tráficos, muitas vezes sem se dar por isso, tendências que
os nova-iorquinos manifestam também na escolha dos seus cães, que acabam por reflecti-los, anunciar para o que vivem e denunciar as suas expectativas.
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