Hoje com a Internet
ninguém está suficientemente longe ao ponto de ser ignorado, porque num simples
“click” chegamos ao lugar mais recôndito do mundo. Antigamente, quando se ouvia
falar da Nova Zelândia imaginávamos um território perdido no meu do oceano para
lá do fim do mundo, onde nada de importante se passava. E se porventura tivéssemos
de lá notícias dificilmente seriam as melhores.
Pela Internet ficámos a
saber que em Trentham, o subúrbio mais populoso de Upper Hutt, uma cidade da
região de Wellington, na Nova Zelândia, existe um centro de treino de cães
policiais, unidade de polícia que produz e treina os seus próprios cães e que
ao mesmo tempo forma os seus manipuladores para as missões que estes binómios
irão ter pela frente. Esta academia canina tem grupos distintos de cães para as
diferentes especialidades que o trabalho exige, preparando-os para as patrulhas
e para a captura, para o rastreamento, para a busca e salvamento, valendo-se
dos Pastores Alemães, Labradores e outros que tem ao seu dispor.
O seu modus operandi
acontece do seguinte modo: os cachorros nascem no centro de treino policial e
permanecem ali até às nove semanas, depois são colocados em famílias adoptivas
até aos 9 meses, altura em que são entregues ao seu manipulador, e entre os 16
e os 20 meses de idade serão declarados aptos para o serviço, altura em que
participarão numa alusiva cerimónia de formatura, como recentemente aconteceu e
foi notícia.
Os serviços que estes cães
têm feito em prol da comunidade são por ela reconhecidos e admirados,
tornando-se insubstituíveis nas missões que lhe são confiadas, sucesso que não
pode ser desligado dos méritos dos seus manipuladores e líderes, gente comum
que por amor se ligou aos cães, de tal forma que juntos arriscam as suas vidas
diariamente, conclusões que podemos tirar a partir dos vídeos constantes na
Internet.
Quanto aos cães
agradam-nos as suas linhas, a presença de animais das variedades dominantes e
recessivas, a sua apresentação, morfologia e robustez para o trabalho, Pastores
que pouco ou nada têm a ver com os “caganitos” que hoje tropicam e raspam as
unhas pelas nossas calçadas. Ao olhar para estes cães neozelandeses queria que os
actuais fossem todos assim e que a maioria dos que hoje temos não passasse de
um pesadelo. Seremos capazes de passar do sonho à realidade, de retornar ao passado
e de remeter o presente da raça lá para as calendas gregas? Quem me dera!
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