Às
vezes mais vale ir ao Sonntagsgottesdienst (1) ao domingo do que ficar num jardim a ouvir
os passarinhos e a admirar a natureza, porque de um momento para o outro,
quando menos se esperar, pode ocorrer um indesejável incidente, como o acontecido
a uma senhora de 53 anos que se encontrava num jardim de Osnabrück, cidade
alemã, na Baixa Saxónia, que foi mordida por um cão desconhecido na cabeça e
que teve que receber tratamento hospitalar. Antes do cão a ter atacado, já
havia atacado um gato mesmo preso à trela, o que levou a senhora a pôr-se em
fuga. O seu dono não prestou auxílio à vítima e desapareceu sem deixar rasto. A
polícia procura agora um homem com cerca de 30 anos vestido de branco, que se
fazia também acompanhar por um cão branco, relativamente pequeno e de
focinho achatado.
Ao assustar-se e ao fugir,
inocentemente, a senhora transferiu a atenção do cão do gato para si. O salto
dado pelo cão que lhe apanhou a cabeça acontece frequentemente com os cães
atrelados, que impedidos de esticar a trela, saltam na vertical, produzindo
desse modo perigosos ataques superiores. O pequeno cão branco e furibundo, duma
assentada atacou um animal e uma pessoa, e teria atacado também outro cão caso
aparecesse, completando assim o seu “serviço” (não estava de maneira alguma
sociabilizado). A fuga do dono e a consequente falta de auxílio à vítima, veio
tornar aquele disparate ainda maior pelo cúmulo das ilegalidades cometidas. Numa situação
destas, tratando-se de um pequeno cão enraivecido, convém não fugir, permanecer
impávido e sereno sem estabelecer contacto visual com ele (olhá-lo nos olhos).
Como o acto de fugir é instintivo, torna-se imperativo ganhar experiência, para
que possamos pensar antes de nos apavorarmos.
(1)Serviço religioso de domingo, culto ou missa, que no caso das crianças tem o nome de Sonntagsschulle (Escola Dominical/Catequese).
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