Na
tarde da passada sexta-feira, por volta das 14h20, em Böblingen, cidade alemã
no distrito de Stuttgart pertencente ao estado de Baden-Württemberg, uma mulher
de 56 anos foi mordida por um Rottweiler. Segundo apurou a polícia, a senhora
em questão abordou no seu trajecto um grupo de mulheres com dois adultos e duas
crianças. Uma das mulheres tinha um Rottweiler preso à trela. Quando a senhora
de 56 anos passou pelo grupo, o molosso ter-se-ia virado e ladrado, correndo
depois para cima dela e mordendo-lhe o seu braço direito. De acordo com a mesma
polícia, a vítima sofreu uma laceração aberta com 3 cm de comprimento até ao
tecido muscular e foi tratada pelos paramédicos. A identidade do dono do cão
não é conhecida e a polícia anda à cata dele, procurando testemunhas e
informações sobre o incidente.
Ao
tomar conhecimento deste ataque canino, a mui conhecida PETA,
num comunicado à imprensa, apelou ao governo do estado de Baden-Württemberg
para exigir uma licença de adestrador de cães para todos os donos, como já
acontece na Baixa Saxónia, tendo a referida licença a duração de um ano. “Tal
prova pode garantir que as pessoas que possuem cães, os saibam manusear de
forma competente e saibam interpretar correctamente os sinais dados pelos
nossos amigos de quatro patas.”
Fazemos nossas as palavras da PETA, apesar de já as dizermos antes da fundação desta organização de bem-estar animal, conhecida pelos seus exageros e radicalismos expressos nas mais variadas manifestações que promove. A PETA foi fundada em Rockville, no estado norte-americano de Maryland, a 22 de março de 1980 e nós já cá andávamos antes dessa data. Se fosse exigido uma carta de condução canina a todos os donos, estou certo que os incidentes com cães diminuiriam drasticamente aqui e em todo o lado, isto se a referida carta não se vier a transformar numa mera formalidade, como tem vindo a acontecer com alguns processos de reeducação canina, onde o papel é passado sem o seu signatário ter sequer conhecido o cão, à imitação dos maus médicos de tempos idos, gente dita “porreira”, que em oposição à lei, passava atestados de saúde para a renovação da carta de condução sem nunca ter observado os candidatos (parece que morreu gorda!).
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