quarta-feira, 23 de agosto de 2023

NISTO TEM A PETA CARRADAS DE RAZÃO

 

Na tarde da passada sexta-feira, por volta das 14h20, em Böblingen, cidade alemã no distrito de Stuttgart pertencente ao estado de Baden-Württemberg, uma mulher de 56 anos foi mordida por um Rottweiler. Segundo apurou a polícia, a senhora em questão abordou no seu trajecto um grupo de mulheres com dois adultos e duas crianças. Uma das mulheres tinha um Rottweiler preso à trela. Quando a senhora de 56 anos passou pelo grupo, o molosso ter-se-ia virado e ladrado, correndo depois para cima dela e mordendo-lhe o seu braço direito. De acordo com a mesma polícia, a vítima sofreu uma laceração aberta com 3 cm de comprimento até ao tecido muscular e foi tratada pelos paramédicos. A identidade do dono do cão não é conhecida e a polícia anda à cata dele, procurando testemunhas e informações sobre o incidente.

Ao tomar conhecimento deste ataque canino, a mui conhecida PETA, num comunicado à imprensa, apelou ao governo do estado de Baden-Württemberg para exigir uma licença de adestrador de cães para todos os donos, como já acontece na Baixa Saxónia, tendo a referida licença a duração de um ano. “Tal prova pode garantir que as pessoas que possuem cães, os saibam manusear de forma competente e saibam interpretar correctamente os sinais dados pelos nossos amigos de quatro patas.”

Fazemos nossas as palavras da PETA, apesar de já as dizermos antes da fundação desta organização de bem-estar animal, conhecida pelos seus exageros e radicalismos expressos nas mais variadas manifestações que promove. A PETA foi fundada em Rockville, no estado norte-americano de Maryland, a 22 de março de 1980 e nós já cá andávamos antes dessa data. Se fosse exigido uma carta de condução canina a todos os donos, estou certo que os incidentes com cães diminuiriam drasticamente aqui e em todo o lado, isto se a referida carta não se vier a transformar numa mera formalidade, como tem vindo a acontecer com alguns processos de reeducação canina, onde o papel é passado sem o seu signatário ter sequer conhecido o cão, à imitação dos maus médicos de tempos idos, gente dita “porreira”, que em oposição à lei, passava atestados de saúde para a renovação da carta de condução sem nunca ter observado os candidatos (parece que morreu gorda!).

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