Um
homem foi perseguido e mordido por um urso castanho quando o seu Border Collie
de 13 meses de idade perseguiu a ursa e as suas duas crias durante uma caminhada.
O incidente ocorreu no domingo, dia 27 de junho, por volta das 19h38, altura em
que os ALASKA
WILDLIFE TROOPERS da cidade de Soldotna, no Alasca, foram informados
de um ataque de urso em Cooper Landing, a cerca de 160 km de Anchorage, o que levou
os guardas da vida selvagem ao seguinte comunicado: “Com base numa investigação
preliminar, um homem adulto estava a caminhar no trilho do rio Kenai com um cão
(um Border Collie de 13 meses), quando encontrou uma ursa castanha e as suas
duas crias. O cão deste homem perseguiu a ursa e fez com que ela atacasse o
caminhante.”
As
autoridades dizem que o urso acabou perseguindo o homem, mordendo-lhe um braço
antes que pudesse mergulhar no rio Kenai. A perseguição da ursa continuou
dentro de água, acabando por morder o homem uma segunda vez, desta vez num
ombro. No momento do ataque, o caminhante ia munido de um spray contra ursos,
mas não conseguiu empunhá-lo atempadamente. Depois de haver duas vezes o homem,
a ursa retirou-se daquela área, o que permitiu ao caminhante voltar para o seu
veículo, donde ligou imediatamente para os serviços de emergência, que
compareceram no local e que posteriormente o transportaram para um hospital da
área da Península do Kenai, onde foi tratado como um paciente sem risco de
vida.
As
autoridades do Kenai National Wildlife Refuge procuraram a ursa envolvida no
acidente, mas não a localizaram. O Border Collie do caminhante que despoletou o
incidente desapareceu na área e as autoridades pediram ajuda à população para
poderem recuperá-lo. Em função do acontecido, o trilho do rio Kenai, perto do
lago Skilak, foi temporariamente fechado pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem
dos Estados Unidos. O Kenai National Wildlife Refuge tem uma área aproximada de
quase 819.000 hectares e alberga cerca de 2.183 espécies diferentes de animais de
acordo com o Kenai National Wildlife Refuge.
Este caminhante ao levar o seu cão consigo para aquele refúgio de vida selvagem atentou em primeiro lugar contra os propósitos daquele santuário, o que demonstra o seu profundo desrespeito pela vida animal – o cão deveria ter ficado em casa ou o seu dono procurar outro trilho livre de animais selvagens. A sua maior loucura, como se veio a saber, foi a de caminhar naquela área com o seu cão solto, pondo assim a sua vida em risco, a do cão e a de outros animais. Desejo que outros não cometam a mesma loucura e que tudo façam para preservar a vida selvagem e os seus ecossistemas – já temos tontos a mais!
Sem comentários:
Enviar um comentário