É evidente que o título acima não passa de uma brincadeira, muito embora pudesse acontecer, porque chineses não faltam e nem tão pouco portugueses para desencalhar, como é o caso Paulo que continua encalhado (no estaleiro à demasiado tempo) e o da Stephanie que ainda não descobriu, nas longas primaveras que leva, “o seu mais que tudo”. E depois, sejamos sinceros: só se estragava uma casa. Virão a constituir-se em tampa e panela? Se o amor vier pela convivência, eles têm tudo para se apaixonar, porque se encontram todos os dias ao pôr-do-sol para treinar os seus cães, como aconteceu ontem mais uma vez. Como o Paulo continua a não falar para o Bohr, tudo me leva a crer que o cão é bruxo. A maior habilidade da Stephanie consiste em transformar o pouco cabelo do Adestrador numa escova de arame, de tão satisfeito que anda com os progressos até agora alcançados pela pequena chinesa. “Aos trancos e barrancos”, debaixo de uma toada morna, lá se cumpriu mais um dia de instrução, com a Stephanie a dizer repetidas vezes “xuntú” (bei Fuß/Heel) e o pequeno Harley sempre a rebocá-la. Valha-nos o verão com as suas cores, com a algazarra das crianças e a sensualidade escultural de algumas peles bronzeadas!
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