Num
comentário ao texto “O
ESTRANHO ANÚNCIO DOS PASTORES ALEMÃES CASTANHOS”,
datado de 26/04/2013, recebemos a seguinte mensagem de um anónimo: “Eu tinha uma, que saudades dela… faleceu pq
teve erliquiose.” Para quem não sabe adianta-se que esta doença é causada
por uma bactéria – a Ehrlichia – transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus, a
comum carraça castanha. Apesar de mortal se não for tratada, a erliquiose tem cura
e apesar de ser uma zoonose não se transmite aos seres humanos. Os principais sintomas
da doença na sua fase aguda, que dura de 2 a 4 semanas e que pode ser mortal
para alguns cães, são: febre; fraqueza e acentuada falta de
apetite; presença de manchas avermelhadas na pele, possibilidade de aparecimento
de sangue na urina e pelas narinas, de alterações oculares e neurológicas como
convulsões nos pontos onde houver qualquer sangramento.
A erliquiose, para a qual ainda não existe vacina, pode ser evitada pelo uso de produtos veterinários contra pulgas e carraças, muito embora não dispense no verão, altura de maior proliferação de carraças, uma inspecção cuidada do corpo do seu cão, particularmente das suas orelhas, intervalo dos dedos e pescoço, depois da rotineira escovagem diária. Provavelmente a falecida cadela CPA chocolate do nosso leitor não era portadora dos produtos eficazes contra as carraças ou ele foi surpreendido pela doença numa fase muito aguda, quando já nada poderia valer ao animal. Para que não lhe aconteça algo assim, previna-se, consulte o parecer do seu veterinário, siga as suas instruções e passe um verão descansado.
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