quarta-feira, 10 de agosto de 2022

OS DOIS DA TAPROBANA

 

Todos os que tivemos o privilégio de ler e estudar “OS LUSÍADAS” do insigne poeta português Luis Vaz de Camões, estaremos certamente lembrados do seu Canto I, que diz: “As armas e os barões assinalados, Que da ocidental praia Lusitana, Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados, Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram”. A Taprobana era o nome antigo do actual Sri Lanka, também conhecido no passado por Ceilão, país asiático insular, localizado ao largo do extremo sul do subcontinente indiano, onde os navegadores portugueses ali chegaram em 1505, sendo por isso os primeiros europeus a rumar àquelas paragens, permanecendo no território durante 150 anos e que pela miscigenação operada deram origem a uma etnia designada por “BURGHER” que ainda hoje subsiste e que engloba os descendentes de portugueses e neerlandeses (holandeses), apesar sistematicamente esquecida pelos regimes e governos portugueses ao longo de séculos.

Inesperadamente, mas com muita alegria, recebemos ontem neste blogue dois visitantes do Sri Lanka, o que nunca tinha acontecido e que gostaríamos que viesse a repetir-se, porque trabalhamos para a inclusão de todos ao redor do sentimento universal que nos liga aos cães e à sua parceria, servindo também estes animais como veículo para o intercâmbio entre os povos. Independentemente da etnia a que pertençam, agradecemos o contacto destes amigos e estendemos-lhes o nosso bem-vindo, apostados como sempre em cativar o seu interesse. Em simultâneo, desejamos-lhes paz, prosperidade e longa vida.

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