Grande número de proprietários caninos e de
adestradores de circunstância acaba por condicionar aos seus cães a comandos
que tanto podem facilitar o seu roubo como a sua eliminação, irreflexão típica
dos inconscientes ou acto consciente dos partidários do pensamento “perdoa-se o
mal que faz pelo bem que sabe”, que tendencialmente pensam que a sorte sempre
lhes sorri e que o mal só acontece aos outros. Um desses comandos nocivos é o
de condicionar o cão a dar pata, o que põe automaticamente o animal à mercê de
possíveis ladrões e assassinos, por facilitar a sua abordagem, operar a sua
distracção e fazê-lo interromper momentaneamente a sua missão. Quando o cão der
conta do logro já será tarde, podendo-se encontrar-se laçado, com um dos
membros anteriores pendurado ou simplesmente morto. Ensinar um cão de guarda a
dar a pata, para além de uma enorme insanidade, é vulnerabilizar a sua defesa e
sujeitá-lo aos desejos dos seus inimigos. Também o mesmo não deve ser ensinado aos
cães que estão sós em quintais e jardins a maior parte do dia, como não deve
ser ensinado aos que andam vulgarmente soltos pelos jardins e que só os donos
deverão conhecer os seus nomes. Que fique bem claro, ensinar cães é dar a
primazia à sua protecção enquanto o primeiro dos objectivos do adestramento for
a sua salvaguarda – NÃO
ESTMOS AQUI PARA MATAR CÃES!
PS: Em abono do seu bem-estar, da sua segurança e da sua integridade, os cães que já assimilaram este condicionamento deverão ser descodificados e dar ao comando verbal uma resposta diferente.
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