sexta-feira, 19 de agosto de 2022

COMO DUAS CORUJAS PÚDICAS AO ANOITECER


Ontem, como sempre fazemos no encerramento dos nossos trabalhos diários, aos quais o Jorge Filipe não compareceu, tirei a fotografia aos binómios presentes. Atendendo a que a noite estava a chegar e que é a partir dessa altura do dia que as corujas iniciam as suas actividades predadoras, imaginei por momentos que tinha na minha frente um casal delas. Não um casal comum igual a tantos outros que há por aqui, mas um interespécies, ele um exemplar macho de CORUJA DO NABAL (Asio flammeus) e ela uma fêmea de CORUJA DE CARA TAPADA (Asio àsia), ambos de asinhas tão pudicas (a lembrar os tempos da frivolidade) e fortemente guardados pelos seus felpudos Lupus familiaris. Uma vez constatada a candura destes condutores caninos, resta dizer que realizaram trabalhos relativos à obediência e à sociabilização dos seus cães, entre trotinetas, bicicletas, turistas, caminhantes, crianças irrequietas e pequenos cães embirrentos. O trabalho foi produtivo e terá hoje continuação, muito embora hoje o dia esteja mais quente. São agora 13h40 e os termómetros já marcam 33 graus celsius, com 25% por cento de humidade e com um vento quente de 11 km/h. Não obstante, porque sabemos o que fazemos e temos os nossos cães adaptados para o efeito, o calor não nos atrapalhará.

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