Não posso negar, enquanto homem experimentado em cães, lobos e os seus híbridos, que os híbridos descendentes de lobo de segunda ou terceira geração poderão eventual ser perigosos ou mais perigosos, correspondendo às expectativas daqueles que os procuram para afiar-lhe os dentes. Todavia, o cruzamento entre dois híbridos de cão-lobo com esta construção, desde que não sorvam a água que bebem, poucas características conservarão do lobo, por serem menos instintivos, mais dependentes e mais carentes de ajuda – mais cães do que lobos!Raramente me pronuncio sobre este assunto, para mim apaixonante, mas veio à baila por causa de uma notícia editada hoje nos media alemães, que dava conta da detecção de 5 cães-lobo no território de uma loba na Turíngia, mais especificamente perto de Zella/Rhön, com 12 semanas de idade e que uma câmera-armadilha surpreendeu, isto no dia 8 deste mês. A comprovação de que se tratava de híbridos e não de lobos veio do parecer dos especialistas do WOLF COMPETENCE CENTER, que não viram nos cachorros “a cautela típica dos lobos”. De acordo com o estipulado pelo Ministério do Meio Ambiente da Turíngia, este híbridos poderão ser abatidos a partir dos 3 meses de idade.
segunda-feira, 15 de agosto de 2022
O BUNDESUMWELTMINISTERIUM E OS HÍBRIDOS DE LOBO COM CÃO
O BUNDESUMWELTMINISTERIUM,
que outra coisa não é do que o Ministério Federal do Meio Ambiente da Turíngia,
na Alemanha, que tem uma política de extermínio contra os híbridos lobo-cão,
extirpando-os da natureza por abate directo, por considerá-los mais perigosos do
que os lobos e querer garantir a continuidade do lobo que é objecto de
protecção, transitando assim da já mui antiga saga do lobo-mau para a do híbrido
ainda mais feroz! Como reza a história, que não a entendo e interpreto debaixo
de uma perspectiva marxista, os políticos de todos os tempos fartam-se de
contar fábulas para os povos e tiram partido disso. Manifesto desde já a minha
perfeita concordância com as autoridades da Turíngia no que concerne à salvaguarda
do lobo, mas não concordo que os seus híbridos sejam mais perigosos do que ele,
primeiro porque não considero os lobos perigosos e depois porque os híbridos
cão-lobo de primeira geração são mais lobos do que cães, pelo que são mais
desconfiados, muito menos interactivos e distantes, de menor interesse binomial
por serem mais temerosos dos homens e por tenderem a abandonar qualquer
autonomia condicionada, o que não faz deles nem bons nem maus, mas animais de
sofrível préstimo ou imprestáveis.
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