domingo, 14 de agosto de 2022

A CÃES MEDROSOS NÃO SE SOLTA A TRELA

 

Um cidadão britânico, residente na cidade de East Kilbride, área administrativa de South Lanarkshire, na Escócia, na manhã da passada 3ª feira, quando passeava o seu Pastor Alemão preto-afogueado de pêlo comprido com 6 anos de idade, chamado Nico, viu o animal assustar-se com outros cães e desaparecer, permanecendo em fuga até à noite do dia seguinte. Alarmado, o dono mobilizou quase toda a Lanarkshire e houve também gente que veio de mais longe, de lugares como Glasgow e Craigneuk, num total de 40 pessoas. Graças ao empenho conjunto de um taxista chamado Allen e de alguns handlers, o CPA Nico (na foto abaixo) foi entregue à sua família no dia a seguir ao do seu desaparecimento.

Nesta história verídica, divulgada pelo tablóide britânico online Daily Record, ficou por explicar o estranho medo do Pastor Alemão por ser incomum. Teria resultado de algum trauma de infância? Teria sido castrado antes da maturidade sexual? Não sabemos! Mas sabemos que a cães medrosos não se deve soltar a trela, para que não fujam e venham a der azo aos mais variados acidentes por via do desajuste ou trauma neles presente. O facto destes cães não morderem não é motivo suficiente para os soltar, porque podem provocar acidentes e incidentes de vária ordem. Primeiro há que familiarizá-los com o meio e sociabilizá-los depois com os seus iguais. Uma vez alcançadas estas metas e o controlo objectivo dos animais, já poderá ser possível libertá-los da trela, muito embora debaixo da supervisão dos seus donos, nos locais onde tal seja permitido e que sejam seguros para os animais e para terceiros.

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