Em Weymouth, cidade inglesa
pertencente ao Condado de Dorset e situada na foz do Rio Wey, no Canal da
Mancha, no passado sábado, uma mulher de 49 anos, Lulu Cirillo, desenterrou no
seu jardim um objecto lamacento que inicialmente pensava ser uma pedra,
jogando-o seguidamente para a relva para que o seu cão brincasse com ele.
Contudo, esta senhora tirou uma foto ao objecto, postou-a no Facebook e pediu
pistas sobre o seu achado. Para espanto seu, veio a descobrir que se tratava de
uma bomba perigosa da II Guerra Mundial que ainda se encontrava carregada
(provavelmente uma de muitas largada pela Luftwaffe quando Hermann Göring ainda
dominava os céus da Europa). Ao saber do que se tratava, Cirillo informou
imediatamente a polícia, que enviou para o local uma equipa de eliminação de
bombas, que confirmou tratar-se de uma ainda carregada.
Ainda bem que a inocente senhora
não despoletou a bomba acidentalmente e que o seu cão não chegou a vê-la, para
o bem de ambos e de todos os seus vizinhos. Perante o ocorrido, resta-nos dizer
que há dias felizes ou gente com muita sorte. Este incidente que felizmente não
vitimou ninguém, transporta-nos para o “escavar”, comando que os cães só põem
em prática debaixo de ordem expressa, depois de se sentarem e avisarem os seus
condutores de algo anómalo enterrado na sua frente. Como se depreende, este
procedimento ao necessitar de ordem, pretende evitar a morte precoce de pessoas
e animais, coisa fácil de acontecer se os cães desenterrarem tudo o que lhes
der na gana ou encontrarem pela frente.
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