terça-feira, 12 de maio de 2020

COM A META À VISTA LEVOU 14 PONTOS E UMA INJECCÃO

Há medida que o Verão se aproxima é difícil ficar em casa. O calor que traz convida-nos para o ar livre, para o campo e para a praia, para o relaxe e evasão, para dar a cara à brisa que passa e enveredar pelos sonhos, num trilho florestal, à beira de um lago, no sopé de uma montanha ou do alto de um parapente. No Verão, pelo bem que a todos faz, caso fosse possível, ninguém deveria trabalhar, para que a estação sempre fosse um estio de felicidade e um raro momento para o amor.
Mas, infelizmente, a maioria das pessoas acaba por trabalhar “abusivamente” na época estival, com horários iguais e com a mesma hora de saída, o que acaba por institucionalizar também os seus locais e horários de evasão, gerando inevitáveis incómodos, atropelos e conflitos pela superlotação, indo por vezes os cães para o lugar dos ciclistas, os caminhantes para o lugar dos cães e os ciclistas para o lugar reservado aos caminhantes. Agora, com o aliviar das medidas contra o Covid-19 e a chegada do Verão, estes conflitos voltarão a reacender-se como se fizessem parte da estação.
Hoje durante a noite, na longínqua e pacata Nova Zelândia, na Região de Northland e no Twin Coast Cycle Trail, a um quilómetro do seu final, um ciclista de 40 e poucos anos foi atirado ao chão e mordido repetidamente por um cão do tipo Pitbull que se encontrava à solta e que o mordeu desde a barriga da perna até ao tornozelo, antes que alguns transeuntes conseguissem travar o ataque do cão, propriedade de um casal que percorria aquele mesmo trilho e que também se fazia acompanhar por um Shi Tzu, que não participou do ataque. 
O desafortunado ciclista foi transportado para o Hospital Bay of Islands, em Kawakawa, onde recebeu 14 pontos e uma injecção contra o tétano. As equipas de resgate do ciclista sinistrado conseguiram os contactos e o registo do veículo dos proprietários do cão agressor. A polícia tomou conta da ocorrência, procura agora testemunhas do incidente e o ataque foi relatado ao controle de animais do Distrito do Extremo Norte, que está agora a investigar o caso. Como no local onde tudo aconteceu, numa ciclovia, os cães são obrigados a andar à trela, os donos do cão agressor estão agora a contas com a justiça.
Neste Verão, em trilhos idênticos e noutros frequentados por caminhantes e ciclistas, mantenha o seu cão atrelado conforme estipula a lei, porque doutro modo e em caso de acidente, mesmo que o seu cão não tenha sido o responsável, o facto de o trazer solto já o coloca a si em contravenção com a lei, o que pode torná-lo imediatamente responsável pelo ocorrido ou isentá-lo de alguma indemnização, uma vez que os cães soltos tanto podem causar dolo como sofrê-lo – SEJA RESPONSÁVEL!

Sem comentários:

Enviar um comentário