Com o confinamento que a pandemia obrigou, os cães usufruíram da
companhia dos donos por mais tempo, tornando-se mais territoriais, confiantes,
embirrentos, desafiadores e anti-sociais, não só entre iguais, mas também com
os humanos, fenómeno que está a acontecer um pouco por toda a parte e que tem
resultado numa série de incidentes dolosos e por vezes trágicos. Até que a nossa
vida volte a ser o que era, o que não deverá ser para breve, convém manter com
os cães o mesmo distanciamento social que nos é exigido com os demais, quer
tenhamos cão ou não.
Em Gießen, no Estado de Hessen, na Alemanha, segundo adiantou hoje um
porta-voz policial da região central do Hessen, na passada terça-feira à noite,
uma senhora de 43 anos ao sair à rua com o seu cão, cruzou-se com um homem de
31 anos que conduzia vários cães. De acordo com as investigações iniciais, um
dos cães do homem atacou o da senhora de tal maneira que o animal agredido teve
que ser abatido. E como se isso não bastasse, a pobre coitada também saiu
lesionada ao tentar separar os cães.
Diante deste desfecho, que não é um caso isolado, em prol do bem-estar
social, as escolas caninas ver-se-ão obrigadas a rever a sociabilização dos
cães ao seu encargo, muitos deles há mais de 2 meses sem aulas presenciais. Até
que tudo volte à normalidade, não deveremos aproximar-nos dos cães alheios nem
deixar que os nossos o façam, procedimento que poderá evitar muitos
contratempos e poupar a vida a alguns cães.
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