segunda-feira, 4 de maio de 2020

CARTEIRO CONTINUA A SER UMA PROFISSÃO DE ALTO RISCO

Lamentavelmente, carteiros e cães têm uma longa história de diferendos por toda a parte, provavelmente desde que o correio passou a ser distribuído porta-a-porta. Os carteiros de hoje não são os mesmos de antigamente e no passado havia muito menos cães nas residências. Os do passado sujeitavam-se a levar umas quantas dentadas e os do presente não estão para isso, deixam um aviso na caixa do correio dos interessados a dizer-lhes que vão levantar a sua correspondência à estação dos correios mais próxima. Mas mesmo assim, nada impede que sejam atacados por um cão, vindo não se sabe donde, quando se deslocam nas suas bicicletas, como aconteceu na passada quinta-feira, pelas 10 horas da manhã, em Unterhaching, segundo maior município do Distrito de Munique, Baviera, Alemanha, onde uma carteira foi atacada por um cão quando se deslocava na sua bicicleta de serviço.
A carteira, uma senhora de 55 anos de idade, sem saber como nem porquê, foi atacada por um cão que se escapou do jardim do seu dono, um senhor de 77 anos, que ainda não conseguiu explicar como o cão se evadiu, dúvida que também intriga a polícia. No comunicado da ocorrência, hoje tornada pública, as autoridades não divulgaram a localização exacta do incidente para proteger a identidade da carteira, o que não impedirá que o dono do cão venha a ser acusado de danos corporais negligentes, caso possa vir a ser responsabilizado por alguma irregularidade. Felizmente a carteira não ficou gravemente ferida nem precisou de tratamento hospitalar – tudo não passou de um susto! Parece que os cães não apreciam muito as bicicletas, porque quando menos se espera, lá vão mais dois ou três ciclistas parar ao chão (alguns acabam em muito mau estado e outros chegam a perecer, como aconteceu com Joaquim Agostinho, o maior vulto do ciclismo nacional de todos os tempos), problema que a sociabilização canina terá que resolver e que começa com a familiarização às bicicletas e aos ciclistas. 
Por causa disto, muito insistimos nos saltos caninos sobre ambos para que sejam vistos pelos animais como trabalho e não como presas a caçar 

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