Provavelmente os nossos
leitores já repararam no cuidado que dispensamos a donos e a cães para que não
incorram em incidentes escusados. Debaixo dessa preocupação, divulgamos, comentamos
e adiantamos soluções sobre notícias que chegam ao nosso conhecimento, para que
a fatalidade alheia não venha também a alcançar aqueles que nos procuram. Em
Weißenborn-Lüderode, município alemão localizado no Distrito de Eichsfeld, no
Estado da Turíngia, ontem pela tarde, duas adolescentes de 13 anos passeavam o
seu Chihuahua na rua principal, ocasião em que foram abordadas por um homem de
cabelo grisalho, a rondar os 50 anos de idade, que tentou atraí-las para dentro
de uma carrinha cinzenta, a pretexto de também ser dono de um Chihuahua. As
meninas declinaram o “convite”, rumaram à casa de uma delas e o homem nunca
mais foi visto. A notícia foi hoje adiantada pela polícia local e a Inspecção
Estadual da Polícia de Nordhausen agradece informações sobre o indivíduo em
questão.
Felizmente tudo correu
bem, o que nem sempre acontece. As garotas, pela sucinta descrição que fizeram
do homem e da sua viatura, pareceram-me demasiado “verdinhas” ou assustadas,
mas pelo menos, e isso foi importantíssimo, não lhe deram ouvidos e viram-lhe as
costas! Eu bem sei que não está fácil segurar miúdos em casa, particularmente
os mais activos, que praticam desporto e actividades ao ar livre. Mas agora que
entrámos na 2ª fase da pandemia, tudo irá ligeiramente diferente, porque não
podemos de um momento para o outro abandonar todos os cuidados preventivos.
Antes da pandemia, durante a pandemia e doravante, ao invés de darmos livre
circulação às nossas garotas quando saem à rua com os cães, devemos ensiná-las
a procurar percursos mais seguros e uns quantos procedimentos relativos à sua
salvaguarda, particularmente quando têm cães que não as protegem e carecem de
protecção.
Debaixo do mesmo cuidado,
poderá haver circunstâncias ou situações em que não será prudente deixá-las sair
sozinhas com os cães, atendendo à sua segurança e à salvaguarda sua integridade
física. No meio dos presos que foram soltos por causa do Covid-19 há alguns
pedófilos e violadores, agora mais sedentos e assanhados do que nunca por terem
sido forçados ao cárcere, como aconteceu recentemente em Braga, onde um
trabalhador da construção civil de 44 anos, indiciado por dois crimes de abuso
sexual de menores dependentes, ao ver-se devolvido à liberdade, não hesitou em
violar a sua filha de 15 anos, havendo fortes indícios que o fez por vez duas
vezes. Depois de uma insanidade destas, pouco há a dizer – todo o cuidado é
pouco!
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