Na cidade de Albuquerque,
no Estado do Novo México, nos Estados Unidos, segundo noticiam várias agências
noticiosas internacionais online, um veterano da Guerra do Vietname, John
Vincent, hospedado num lar, em estado terminal (com apenas algumas semanas de
vida), manifestou o desejo de se despedir do seu pequeno Yorkshire Patch,
animal que não pôde levar consigo para o lar e que foi uma oferta de um
vizinho. Conhecedores do desejo de Vincent, os médicos decidiram fazer-lhe a
vontade. Contactado o Albuquerque Animal Welfare, para onde o pequeno cão foi
depois da ausência do dono, num dia em que o veterano não se sentiu muito bem,
o Patch chegou finalmente à sua presença, fixando-lhe os olhos e lambendo-lhe a
cara, conforme testemunha a foto seguinte.
Após a emotiva despedida,
Vincent fez prometer à equipa presente do Albuquerque Animal Welfare que
arranjaria um bom lar para o seu fiel amigo Patch, cão que carregava consigo
quando saía de bicicleta. É possível que John Vincent não tenha muita família e
que a coisa mais próxima disso seja para ele o pequeno Patch. Por elegância,
traduzimos o termo “asyl” constante na notícia por “lar”, quando na verdade o
substantivo português equivalente é “asilo”, o que de certa maneira ilustra o
abandono a que o veterano de guerra se encontra sujeito. Diz quem assistiu
àquela despedida que ninguém lhe ficou indiferente e que sobraram poucos olhos
secos na sala. Este episódio foi para nós um acto de justiça e também um
notável acto de misericórdia.
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