A história de PAQUITO,
um pequeno cão mexicano, está a provocar um verdadeiro reboliço nas redes
sociais, porque através de dois vídeos ficamos a saber da forte ligação que
ainda mantém com o seu falecido dono, há seis anos desaparecido, ao ponto de
reconhecer o seu odor nas roupas e delas não querer sair. Até quando seremos
lembrados pelos cães após a nossa morte? Sinceramente não faço ideia e não
conheço nenhum estudo ou comprovação científica que o diga.
Contudo, parece-me que
quanto mais forte for a relação afectiva entre o cão e o seu dono, mais tempo
se lembrará o animal do seu mestre e maior será a sua perca, porque conheci
cães que, negando-se a comer, morreram poucos dias depois do desaparecimento
dos seus donos e outros que continuaram até à sua morte à espera do regresso do
dono nos locais por onde passava ou junto à sua sepultura. Eu não sei se isto
provém da fidelidade ou do desespero, mas sei que ambos podem provir e ser consequência
de algo maior devido ao facto dos cães serem seres emocionais. Eu amo os meus e
agrada-me a ideia de ser correspondido, mesmo sem saber se é amor aquilo que
sentem por mim.
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