terça-feira, 29 de outubro de 2019

ATÉ QUANDO SE LEMBRARÃO DE NÓS?

A história de PAQUITO, um pequeno cão mexicano, está a provocar um verdadeiro reboliço nas redes sociais, porque através de dois vídeos ficamos a saber da forte ligação que ainda mantém com o seu falecido dono, há seis anos desaparecido, ao ponto de reconhecer o seu odor nas roupas e delas não querer sair. Até quando seremos lembrados pelos cães após a nossa morte? Sinceramente não faço ideia e não conheço nenhum estudo ou comprovação científica que o diga.
Contudo, parece-me que quanto mais forte for a relação afectiva entre o cão e o seu dono, mais tempo se lembrará o animal do seu mestre e maior será a sua perca, porque conheci cães que, negando-se a comer, morreram poucos dias depois do desaparecimento dos seus donos e outros que continuaram até à sua morte à espera do regresso do dono nos locais por onde passava ou junto à sua sepultura. Eu não sei se isto provém da fidelidade ou do desespero, mas sei que ambos podem provir e ser consequência de algo maior devido ao facto dos cães serem seres emocionais. Eu amo os meus e agrada-me a ideia de ser correspondido, mesmo sem saber se é amor aquilo que sentem por mim.

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