A HAMBURGER SPARKASSE AG (HASPA),
fundada em 1827, com sede em Hamburgo, é o maior dos cinco bancos de poupança
pública alemães, com um balanço de milhares de milhões de euros e 5.000
funcionários. Porém, não é do prestígio e da riqueza deste banco que queremos
falar, mas sim de uma novidade de que é pioneiro no seu sector, ao deixar os
seus empregados trazerem para o trabalho os seus cães, como sucede no balcão de
LANGENHORNER MARKT,
onde já é possível encontrar três: CHARLOTTE, EMIL e
LOTTA, respectivamente
uma Golden Retriever, um Cocker Spaniel e uma mestiça de Pastor Australiano,
animais que tornam o ambiente mais descontraído entre o balcão e o cofre.
Os cães aparecem hoje nos
lugares mais impensados e por toda a parte, verdade que já não deixa ninguém
surpreso. Por enquanto são benzidos à porta das igrejas, mas não faltará muito
para os deixarem entrar, provavelmente antes que os seus donos deixem de frequentar
as igrejas para ficarem em casa a adorá-los, como já vai sucedendo. Não há muito
tempo, no lugar de Antas, Freguesia de Rubiães, Concelho de Paredes de Coura,
no Alto Minho, numa missa de corpo presente na Capela de S. Bartolomeu, o cão
do defunto foi deitar-se debaixo da urna do dono, um homem que foi toda a vida
pobre. Ao ver o cão ali, alguém fez menção de expulsá-lo do templo, acção que o
celebrante achou desnecessária por consentir a presença do animal. Para mim,
que sou cristão pela Graça de Deus, que não entendo a Igreja como um reduto e
que sou “Perrero” de vocação, o
sacerdote agiu muito bem!
Estamos a atravessar uma
nova era no relacionamento com os animais e a natureza, disso não tenhamos dúvidas,
mas melhorámos em simultâneo a fraternidade entre os homens, preocupamo-nos agora
mais uns com os outros? Se os cães contribuírem para a união dos homens muito
bem, caso contrário, mais cedo do que se julga, homens e animais estarão
condenados e com eles o Mundo.
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