Os chineses estão a aprender
a lidar com animais de estimação a que não estavam acostumados, como é o caso
dos cães, tradicionalmente muito procurados no Ocidente. Na cidade de Shenzhen,
na Província de Guangdong, no Sul da China, com 13 milhões de habitantes e
200.000 cães de estimação, as autoridades, a pretexto da segurança pública, da
boa ordem e da higiene, pretendem obrigar os portadores de cães com mais de 24
kg ao uso de uma trela com apenas 10 cm de comprimento (os cães menores poderão
circular com trelas de 1 metro de comprimento). Para além disto, o Governo
local também irá proibir a posse de 25 raças caninas que considera agressivas,
estando entre elas o Bull Terrier, o Terra Nova, o Akita e o Pastor da Ásia
Central.
A isto chama-se
vulgarmente “excesso de zelo” ou “tolerância zero”, o que torna Shenzhen um
lugar ideal para os cinófobos. E como atrás de uma vem outra, as autoridades
locais pretendem sacrificar os cães que não forem reclamados até 14 dias depois
da sua captura. Cada família só tem direito a um cão e quem desejar ter um
segundo, terá que ter a aprovação dos vizinhos e do Comité Residencial antes de
enviar a solicitação necessária. O novo projecto de lei dá à autoridade o poder
de confiscar cães sem licença e esta é obrigatória para todos os cães com idade
superior aos 3 meses. Os apaixonados por cães de Hong Kong que se cuidem,
porque Shenzhen fica apenas a 17km e a 11 minutos de avião.
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