Naquela que os Romanos há
1946 anos chamaram de “ARAE
FLAVIE”, hoje cidade alemã de ROTTWEIL,
no Distrito com o mesmo nome, na Região Administrativa de Freiburg im Breisgau e
que é a cidade mais antiga do Estado de Baden-Württemberg, localizada entre a
Floresta Negra e os Alpes Suábicos, berço do Rottweiler, famosa pelo seu centro
medieval e pelo seu tradicional Carnaval, FASTNACHT,
o seguro continua a morrer de velho e as autoridades da cidade não se deixam
dormir em pé.
Depois do que sucedeu em
2016, na Breitscheidplatz, em Berlin, quando o terrorista tunisino Anis Amri
mandou um camião para cima do Mercado de Natal, junto à Igreja Memorial da
cidade, matando 12 pessoas e ferindo 70, muitos municípios alemães muniram-se
de postes de travamento, construídos em betão, para evitarem novas tragédias. Como
esteticamente os postes não são nada apelativos, cada cidade está a criá-los de
acordo com os seus símbolos e tradições.
Dando azo à criatividade e
à sua história, na cidade de Rottweil, os postos de travamento adquiriram a
forma de cães Rottweilers, obra de artistas locais com um peso de 1.600 kg
cada. A ideia não é nova e já havia sido posta em prática na cidade de Ulm, que
adoptou blocos em forma de pardal, animal que é um símbolo desta cidade do
Danúbio.
Os alemães, ao contrário
de outros povos, preferem prevenir do que remediar, proteger as suas populações
dos perigos que podem assolá-las. Pela opção tomada, é caso para se dizer: OS ROTTWEILERS VOLTARAM PARA
GUARDAR AQUILO QUE ERA SEU.
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