segunda-feira, 3 de setembro de 2018

UM URSO QUE CAÇA COELHOS E QUE DEU TRABALHO AOS BOMBEIROS

URSO (Bear) é o nome de um CORKIE (mistura de Chihuahua e Yorkshire Terrier), que no dia 20 do mês passado, num campo em LINLITHGOW, West Lothian/Escócia,, ficou preso num labirinto de tocas de coelho durante horas obrigando os o pessoal local do SCOTTISH FIRE AND RESCUE SERVICE (bombeiros), a resgatá-lo.
Já se encontrava preso no subsolo há 4 horas quando finalmente os bombeiros conseguiram resgatar o pequeno Bear. Curioso, adequado e oportuno foi o método utilizado pelos soldados da paz, que valendo-se do equipamento de escuta do detector de vida, que usam para encontrar pessoas no meio de escombros, conseguiram ouvir os batimentos cardíacos do animal, cavando depois pela certa.
Apesar de perplexo, o cãozinho foi encontrado de boa saúde e entregue ao dono. ALAN ROY, dos bombeiros, adiantou que aquele pedido de socorro é bastante incomum e que os bombeiros destacados para o terreno começaram por cavá-lo sem sucesso. 
Como estavam determinados a encontrar aquele pequeno animal corajoso, valeram-se do equipamento de escuta do detector de vida e fazendo uso de várias frequências, conseguiram a localização aproximada do Chorkie.
Seria bom que alguém dos nossos bombeiros lesse esta notícia, para que em situações idênticas soubesse exactamente o que fazer, particularmente perante os fogos que nos têm assolado e que obrigam cães e gastos a esconderem-se nos lugares para nós mais impensáveis.
Sobre o mestiço Chorkie adianta-se que é extremamente leal e protector, sendo em simultâneo voluntarioso e valente. O sufixo “Terrier” que acompanha o Yorkshire e que se encontra omisso no Chorkie, dota o último de um raro instinto de caça, como se fosse um verdadeiro cão de extermínio ou de combate às pragas. A infusão de sangue Chihuahua torna este mestiço mais cúmplice sem lhe cortar a curiosidade e a combatividade.
Assim, os proprietários destes cães, que são tão caçadores quanto os Yorkshires, nunca os devem perder de vista ou soltar em grandes extensões de terreno onde existam pequenos mamíferos roedores, répteis e aves que nidificam no solo. O que aconteceu na Escócia, pode muito bem vir a suceder aqui. Como curiosidade adianta-se que os nossos caçadores ao coelho, desde há sensivelmente 30 anos atrás, começaram a cruzar e a usar mestiços de Yorkshire com Podengo na procura do duplo objectivo: ter cães a caçar mais perto e com maior tenacidade. 

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