URSO
(Bear) é o nome de um CORKIE (mistura
de Chihuahua e Yorkshire Terrier), que no dia 20 do mês passado, num campo em LINLITHGOW,
West Lothian/Escócia,, ficou preso num labirinto de tocas de coelho durante
horas obrigando os o pessoal local do SCOTTISH
FIRE AND RESCUE SERVICE (bombeiros), a resgatá-lo.
Já se encontrava preso no
subsolo há 4 horas quando finalmente os bombeiros conseguiram resgatar o
pequeno Bear. Curioso, adequado e oportuno foi o método utilizado pelos
soldados da paz, que valendo-se do equipamento de escuta do detector de vida, que
usam para encontrar pessoas no meio de escombros, conseguiram ouvir os
batimentos cardíacos do animal, cavando depois pela certa.
Apesar de perplexo, o
cãozinho foi encontrado de boa saúde e entregue ao dono. ALAN ROY,
dos bombeiros, adiantou que aquele pedido de socorro é bastante incomum e que os
bombeiros destacados para o terreno começaram por cavá-lo sem sucesso.
Como estavam determinados a encontrar aquele pequeno animal corajoso,
valeram-se do equipamento de escuta do detector de vida e fazendo uso de várias
frequências, conseguiram a localização aproximada do Chorkie.
Seria bom que alguém dos
nossos bombeiros lesse esta notícia, para que em situações idênticas soubesse
exactamente o que fazer, particularmente perante os fogos que nos têm assolado
e que obrigam cães e gastos a esconderem-se nos lugares para nós mais
impensáveis.
Sobre o mestiço Chorkie
adianta-se que é extremamente leal e protector, sendo em simultâneo
voluntarioso e valente. O sufixo “Terrier” que acompanha o Yorkshire e que se
encontra omisso no Chorkie, dota o último de um raro instinto de caça, como se
fosse um verdadeiro cão de extermínio ou de combate às pragas. A infusão de
sangue Chihuahua torna este mestiço mais cúmplice sem lhe cortar a curiosidade e a combatividade.
Assim, os proprietários destes
cães, que são tão caçadores quanto os Yorkshires, nunca os devem perder de
vista ou soltar em grandes extensões de terreno onde existam pequenos mamíferos
roedores, répteis e aves que nidificam no solo. O que aconteceu na Escócia,
pode muito bem vir a suceder aqui. Como curiosidade adianta-se que os nossos
caçadores ao coelho, desde há sensivelmente 30 anos atrás, começaram a cruzar e
a usar mestiços de Yorkshire com Podengo na procura do duplo objectivo: ter
cães a caçar mais perto e com maior tenacidade.
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