terça-feira, 4 de setembro de 2018

BAU-BAU, ABRACADABRA E ADEUS STRESS!

Hoje ao dar uma olhadela pelo HUFFINGTON POST online, reparei num artigo, datado do dia 28 do mês passado, acerca dos cães de terapia presentes em algumas universidades norte-americanas, onde têm como missão aliviar o stresse provocado pela transição do ensino secundário para as universidades nos estudantes, mercê de interacções positivas capazes de transmitir calma e bem-estar aos alunos, já que acariciar um cão pode aumentar a serotonina, a beta endorfina e a ocitocina, substâncias químicas e hormónios que transmitem uma sensação de felicidade às pessoas, diminuindo em simultâneo o hormónio do stresse – o cortisol.
Eu penso que o melhor combate contra uma doença está na sua prevenção (stress inclusive) e não tanto na sua cura. É que esta moda de usar os cães por tudo e por nada, já começa a cheirar a esturro, a uma panaceia que sendo política desconsidera as causas e trata somente os sintomas, lembrando em muito uma antiga cantilena infantil, hoje esquecida e referente a gatos: “Bichinha gata / Que comeste tu? / Sopinhas de leite / Onde as guardaste? / Debaixo da arca / Com que as tapaste? / Com o rabo do gato / Sape, sape, sape! Meia-dúzia de festas num cão, substitutas da palavra mágica “abracadabra” e o stress desaparece!
Duvido que os sucessos alcançados pelas terapias com animais resultem apenas da sua participação. Os animais podem ajudar, mas nada podem se não quisermos e não podem substituir tudo. É a nossa mente que tudo opera, a mesma que nos leva a confiar, muitas vezes em desespero, em remédios sem nenhum préstimo que acabam por curar-nos, unicamente porque quisemos que assim fosse - a tanto nos leva a auto-sugestão!

Sem comentários:

Enviar um comentário