O PHISHING e o VISHING são os novos aliados electrónicos dos meliantes que se
dedicam à extorsão nas redes sociais. PHISHING na internet refere-se a actividades criminosas que
tentam obter informações confidenciais de modo fraudulento através do correio
electrónico. Infelizmente os emails de phishing não são a única maneira de
obter informações confidenciais para roubar a identidade alheia ou cometer
fraudes, os criminosos também usam o telefone das vítimas para solicitar-lhes
informações pessoais, sendo esta versão de phishing denominada de VISHING. Estas duas actividades criminosas estão a
aumentar em toda a França e visam particularmente os proprietários caninos
cujos cães desapareceram.
As autoridades gaulesas alertam sobre os perigos de uma fraude realizada
em todo o país por uma rede de vigaristas, que afirma estar na posse de cães e
gatos desaparecidos e que exigem dos seus donos um resgate em dinheiro para
devolvê-los, por norma 1.000€. Na Internet, particularmente em sites dedicados
a anúncios de animais perdidos, os criminosos contactam por e-mail ou telefone
as pessoas que relatam a perda do seu cão ou gato, afirmando estar na posse dos
animais e que só os devolverão mediante determinada quantia em dinheiro. Como
se antevê, na maioria dos casos, os vigaristas não encontraram os animais em
questão e deixam de responder a qualquer mensagem ou chamada depois de se
abotoarem com o dinheiro.
Diante deste flagelo que assola toda a França, denominado de vishing ou
phishing, as autoridades chamam à atenção das possíveis vítimas, que deverão
continuar, como até aqui, a anunciar o desaparecimento do seu animal nas redes
sociais e nos sites especializados, sem contudo concordarem em dar dinheiro a
um estranho pela sua troca. Para os que já foram enganados e os que virão a ser,
é aconselhado que apresentem queixa. A notícia chegou-nos através do Wamiz.com,
um site para entusiastas de animais de estimação, na sua edição de ontem. Há algumas
décadas atrás o vishing proliferou nos arredores de Lisboa e nos Concelhos de
Oeiras e Cascais, actividade criminosa que se julga hoje extinta e que esteve
ligada a uma minoria étnica em particular. Oxalá a polícia gaulesa consiga
desmantelar esta rede de vigaristas o mais rápido possível.
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