Ao passarmos os olhos pelas
notícias dos jornais espanhóis online, deparámo-nos com uma inesperada no ABC, diário pró monárquico
madrileno que dizia: “Mafias de la
mendicidad rumanas se han trasladado de Barcelona a Madrid para continuar
pidiendo dinero en la calle utilizando como reclamo perros robados. Los
animales son drogados para mantenerles tranquilos y explotarles tratando de
provocar empatía. La policía municipal ha rescatado a dos cachorros en la calle
Preciados y advierten de no dar limosnas en este tipo de casos”. Sem a
nossa tradutora de serviço, arriscamo-nos à seguinte tradução: “ As máfias
romenas que se dedicam à mendicidade mudaram-se de Barcelona para Madrid para
continuar a pedir dinheiro na rua utilizando para o efeito cães roubados. Os
animais são drogados para se manterem tranquilos e suscitarem empatia. A
polícia municipal resgatou dois cachorros na Rua Preciados e advertiu para que
não sejam dadas esmolas nestes casos”.
A migrante mendicidade
romena e búlgara, resultante da invasão de povos do Leste Europeu, também alcançou
Portugal e o uso dos cães na mendicância é aqui prática corrente. Não sabemos
se os pequenos cães que carregam foram roubados e se encontram drogados, muito
embora não nos custe acreditar. Estes pobres e minúsculos cães, que ajudam na profissionalização
dos mendigos, deveriam ser-lhes confiscados e posteriormente dados para adopção.
A perca dos cães obrigaria os ciganos à procura de outro modo de vida e os animais
seriam melhor tratados. E quanto às “máfias de leste”, é possível que ainda
andem por cá!
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