Pesquisadores da HARTPURY UNIVERSITY/UK
realizaram um estudo com o OBJECTIVO
DE IDENTIFICAR SE OS MATERIAIS E O TEMPO DE USO DAS TIGELAS DE ÁGUA PARA CÃES
INFLUENCIAM A QUANTIDADE E ESPÉCIES DE BACTÉRIAS PRESENTES,
analisando para isso as comuns tigelas de cerâmica, de inox e de plástico.
Estes investigadores concluíram
que bactérias como a E. coli, Salmonela e MRSA prosperam em muitos dos bebedores
de animais de estimação que se vendem por todo o lado, colocando simultaneamente
em risco a saúde de animais e pessoas.
As tigelas de plástico e
cerâmica fornecem um terreno mais perigoso para as bactérias potencialmente
prejudiciais do que as concebidas em inox. Os mesmos pesquisadores, AISLING CARROLL e
CORALIE WRIGHT,
alertam para a necessidade de “regimes de limpeza adequados” para os bebedouros
que são suspeitos de ser o 3º item mais contaminado de qualquer lar (a ameaça
representada pelas tigelas de cães foi descoberta por pesquisadores da Hartpury
University).
Aisling Carroll disse a
este respeito: “Ficou claro no nosso estudo que as tigelas de água para cães
representam um risco de doença para a saúde humana e animal” e “O contato cada
vez mais próximo entre os humanos e os seus animais de estimação está levando a
preocupações com relação à transmissão bacteriana de zoonoses” (doenças
infecciosas que são transmitidas entre animais e humanos.)
Ainda que estas investigadoras
tenham encontrado maior quantidade de bactérias em tigelas de plástico com o
decorrer do tempo, as espécies bacterianas mais prejudiciais foram encontradas
com mais frequência em bebedouros de cerâmica.
Diante
das conclusões deste estudo, há que considerar 3 cuidados: que os bebedouros
para cães devem ser em inox, porque apresentam menor risco para a saúde de pessoas
e animais; que não basta, em termos de limpeza, passar por água esses
bebedouros e que as crianças deverão ser afastadas deles para não serem eventualmente
contaminadas por bactérias prejudiciais à sua saúde.
No
gif acima é possível verificar o modo de beber canino, que é feito com a parte
debaixo da língua que, ao dobrar-se, forma uma colher e carrega a água para a boca.
PS: Na Acendura sempre
preferimos bebedouros domésticos de vidro transparente, por neles se detectar
mais facilmente a sujidade e a limpeza que exigem. Como é raro vê-los à venda
no mercado, acabávamos por usar os óculos das máquinas de lavar roupa de vidro
temperado, que eram simultaneamente transparentes e resistentes.
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