quarta-feira, 12 de setembro de 2018

PARA QUE O NOSSO CÃO TENHA LONGA VIDA

Na noite da Sexta-feira passada, em MÜLHAUSEN (Alsácia), no Departamento do Haut-Rhin/França, um casal passeava pelas ruas daquela comuna, a segunda mais importante da Região do Grande Leste, logo atrás de Estrasburgo, quando avistou um seu conhecido que era proprietário de um restaurante.
O homem fazia-se acompanhar pelo seu cão e avisou expressamente os seus interlocutores para não lhe fazerem festas. Não obstante, a senhora abeirou-se do cão e acabou mordida no rosto, vindo depois a ser socorrida pelos bombeiros locais. O marido, um homem de 45 anos, momentos depois do incidente, invadiu o restaurante do proprietário canino de faca na mão e esfaqueou o cão 3 vezes, causando-lhe a morte (o animal não pôde defender-se por se encontrar amarrado).
A polícia interveio rapidamente, levou o faquista sob custódia, identificou-o e intimou-o para uma audiência no Tribunal Criminal, onde será julgado por posse ilegal de arma e por violência contra um animal. Esta notícia chegou-nos através do jornal regional alsaciano online “DNA” (Dernières Nouvelles d’Alsace), fundado em 1 de Dezembro de 1877 sob o nome de “Straßburger Neueste Nachrichten” por Heinrich Ludwig Kayser, um editor e impressor alemão.
Para incorrer numa situação destas basta ter um cão, porque também aqui, apesar dos repetidos avisos dos seus proprietários para não o fazerem, há sempre loucos que se lançam sobre os cães alheios, vulgarmente sem autorização e pré-aviso, para já não falarmos daqueles pais que mandam os seus filhinhos para cima de cães que nunca viram e cujo comportamento desconhecem, sujeitando-os assim a ataques de maior ou menor gravidade e até letais.
Como este lamentável assédio pode acontecer a qualquer hora do dia ou da noite e acontece quando menos se espera, caso alguns dos nossos leitores tenham cães que se desagradem de estranhos e/ou que tenham aversão a bajuladores inadvertidos, aconselha-se que saiam à rua com os animais atrelados e açaimados para segurança dos demais, considerando a loucura que por aí vai. Ao proceder assim, para além de se proteger quem não usa de cautela, estamos a laborar para que os nossos cães tenham vinda em abundância.
Pensando bem, porque os cães também se assustam e apanhados de surpresa podem ter reacções imprevisíveis, por via das dúvidas, o melhor que há a fazer é açaimá-los todos face à ignorância que nos cerca.

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